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5 fatos para hoje: confiança do consumidor, lucro da Telefônica e biometria

Frente dos prefeitos anuncia consórcio para compra de vacinas; saiba mais.

Confiança do Comércio
Centro do Rio de Janeiro 23/12/2020 REUTERS/Pilar Olivares

1- Sobe o Índice de Confiança do Consumidor, diz FGV

A confiança do consumidor brasileiro quebrou uma sequência de quatro perdas mensais consecutivas para registrar alta em fevereiro, refletindo o impacto do início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil e as perspectivas de mais auxílio emergencial para a população, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 2,2 pontos em fevereiro, a 78 pontos. A FGV informou que, em fevereiro, houve melhora tanto da percepção dos consumidores sobre o momento atual quanto das expectativas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual teve alta de 1,4 ponto, a 69,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,7 pontos, para leitura de 84,8. Ainda assim, ambos seguem em um patamar desfavorável, segundo a FGV, abaixo da leitura de dezembro do ano passado.

2- Telefônica Brasil tem lucro líquido superior a R$ 1,2 bilhão no 4º trimestre

A Telefônica Brasil (dona da Vivo) fechou o quarto trimestre de 2020 com lucro líquido de R$ 1,293 bilhão, o que representa uma ligeira alta de 1,5% em relação ao mesmo período de 2019, em função da menor despesa com impostos, conforme explicou a companhia. Já no acumulado do ano inteiro, a operadora apresentou lucro de R$ 4,771 bilhões, queda de 4,6% em relação ao ano anterior.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 4,877 bilhões no trimestre, leve baixa de 1,8%. A margem Ebitda foi de 43,6%, perda de 0,1 ponto porcentual. No acumulado do ano, o Ebitda totalizou R$ 17,808 bilhões, também gerando uma retração de 1,8%.

A receita operacional líquida atingiu R$ 11,193 bilhões no trimestre, queda de 1,6%, e totalizou R$ 43,126 bilhões no ano, diminuição de 2,6%.

3 – Lucro da Unidas mais do que dobra no 4º tri

A Unidas, empresa de locação de veículos, gestão de frotas e vendas de seminovos seguiu mostrando recuperação dos efeitos da pandemia da Covid-19 e mais do que dobrou seu lucro no quarto trimestre. Segundo a Unidas, a demanda por veículos seminovos se manteve alta no trimestre, permitindo trabalhar com preços mais altos, com a receita no segmento crescendo 47,9% ano a ano.

A companhia anunciou nesta terça-feira (23) que seu lucro líquido de outubro a dezembro somou 197,1 milhões de reais, alta de 105,3% no comparativo com igual etapa de 2019. A receita líquida cresceu 31,2%, para 1,6 bilhão de reais, maior nível já registrado pela companhia em um trimestre, sustentada por recordes de volume e aumento da tarifa média sobre locações.

A Unidas e a rival Localiza anunciaram em setembro a intenção de combinação de negócios. Executivos da companhia discutem os resultados do período em teleconferência com analistas nesta quarta-feira (24), às 13h (horário de Brasília).

4 – INSS amplia prova digital por biometria facial

O governo anunciou nesta terça-feira (23) a expansão do uso da prova de vida por biometria facial, de 500 mil pessoas no projeto piloto para os 5,3 milhões de aposentados e pensionistas que não realizaram a prova de vida em 2020.

Além disso, o Ministério da Economia e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciaram a prorrogação por mais de 60 dias da suspensão da necessidade de prova de vida para aposentados e pensionistas, devido à continuidade da pandemia.

 O presidente do INSS, Leonardo Rolim, explicou que a prova de vida digital poderá ser feita por meio do aplicativo “Meu gov.br”, sem que as pessoas precisem ir a uma agência bancária. As informações serão comparadas com as bases de dados biométricos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

5 – Frente dos prefeitos anuncia consórcio para compra de vacinas

A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) anunciou nesta terça-feira em sua conta no Twitter que vai liderar a criação de um consórcio público com a finalidade específica de comprar vacinas contra Covid-19. Governadores e prefeitos têm pressionado desde o ano passado o governo federal a ampliar a oferta de vacinas contra Covid no país.

A decisão da FNP ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter formado maioria nesta terça (23), em julgamento virtual, para permitir que Estados e municípios possam importar e distribuir vacinas contra Covid registradas por órgãos reguladores estrangeiros previstos em lei caso a Anvisa não avalie um eventual pedido apresentado no Brasil em até 72 horas.

Até o momento, o governo federal já adquiriu, para uso emergencial, as vacinas AstraZeneca-Oxford e CoronaVac. Nesta terça, a Anvisa autorizou o registro definitivo da vacina da Pfizer, mas o governo federal ainda não tem um acordo fechado com o laboratório para aquisição de doses.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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