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5 fatos para hoje: Macron fala da soja brasileira; Anvisa e vacinas do Butantan

Declaração do presidente francês gerou imediata resposta dos produtores brasileiros.

França Macron

1 – Macron associa soja do Brasil a desmatamento da Amazônia; indústria nacional rebate

O presidente da França, Emmanuel Macron, associou nesta terça-feira a soja do Brasil ao desmatamento da floresta amazônica e defendeu a produção da oleaginosa no continente europeu como alternativa.

Em publicação no Twitter, ele afirmou que “continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmatamento da Amazônia”.

“Somos consistentes com as nossas ambições ecológicas, lutamos para produzir soja na Europa!”, escreveu ele na rede social.

LEIA MAIS: Exportações de commodities do Brasil em 2020 têm recordes do petróleo ao café

Em nota, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) rebateu as críticas de presidente francês afirmando que, “como bem sabe Macron”, a soja produzida no bioma amazônico do Brasil é livre de desmatamento desde 2008, graças à Moratória da Soja.

2 – Anvisa prevê para domingo reunião sobre pedido de uso emergencial de vacinas do Butantan e Fiocruz

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que está prevista para domingo a reunião da Diretoria Colegiada que decidirá sobre pedidos de autorização para uso emergencial, temporário e experimental, das vacinas contra Covid-19 do Instituto Butantan e da Fiocruz, respectivamente a CoronaVac e a AstraZeneca-Oxford.

“A data representa o penúltimo dia do prazo estabelecido pela própria agência como meta para análise dos pedidos”, acrescentou o comunicado da assessoria do órgão regulador.

A Anvisa disse ainda que, para tanto, é necessária a entrega em tempo hábil para a análise “dos documentos faltantes e complementares”.

Butantan e Fiocruz apresentaram na sexta-feira passada pedido de uso emergencial das vacinas contra Covid-19.

3 – Ministério da Economia estuda antecipar pagamento de 13º de aposentados no ano

O governo estuda adiantar em 2021 parte dos pagamentos do 13º de pensionistas e aposentados e também do abono salarial como forma de conter o baque à economia do fim do auxílio emergencial, disse à “Reuters” nesta terça-feira uma fonte do governo com conhecimento direto do assunto.

Normalmente, a primeira parcela do 13º da Previdência, com 50% do valor do pagamento, é paga com o benefício de agosto e a segunda parte, com o de novembro. A ideia da equipe econômica é antecipar parte do pagamento para o primeiro semestre.

No ano passado, o 13º do INSS foi integralmente pago no primeiro semestre, no valor total de R$ 47,5 bilhões, como uma das medidas de enfrentamento ao impacto econômico da pandemia da Covid-19.

4 – Desmatamento aumenta, mas multas ambientais no país caem 20%

A principal agência ambiental do país, o Ibama, aplicou 20% menos multas em 2020, informou uma iniciativa brasileira sem fins lucrativos de checagem na terça-feira, num momento em que o governo reduz os esforços de conservação e o desmatamento na Amazônia aumenta.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou 9.516 multas em 2020 em comparação com 11.914 em 2019, de acordo com uma análise de dados públicos da plataforma Fakebook.eco, que é administrada pelo grupo Observatório do Clima.

Desde que assumiu o cargo em 2019, o presidente Jair Bolsonaro tem buscado enfraquecer o Ibama, cortando seu financiamento e colocando administradores que promovem táticas mais brandas contra a extração ilegal de madeira, agricultura e mineração.

Bolsonaro afirma que mais agricultura comercial e mineração na floresta amazônica são necessárias para tirar a região da pobreza, e acusou o Ibama de criar uma “indústria de multas”.

5 – Em rara mensagem conjunta, principais comandantes militares dos EUA condenam invasão do Capitólio

O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos Estados Unidos, a liderança unificada de todos os comandantes das Forças militares do país, publicou nesta terça-feira uma rara mensagem às tropas dizendo que os violentos tumultos da semana passada foram contra a lei e representaram uma agressão ao processo constitucional norte-americano.

A mensagem em conjunto rompeu quase uma semana de silêncio dos líderes militares após o ataque ao Capitólio por apoiadores do presidente Donald Trump, no qual parlamentares foram obrigados a se esconder e cinco pessoas morreram. 

Embora uma série de membros do gabinete de Trump, incluindo o secretário de Defesa, Chris Miller, tenham condenado a invasão, o principal general dos EUA, o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, estava em silêncio até agora. 

*Com Reuters

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