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5 fatos para hoje: OCDE vê recuperação pós-crise; ataque hacker na Embraer

Mesmo que no presente a preocupação seja a pandemia, no futuro próxima OCDE enxerga imunização com vacina e retomada liderada pela China.

Embraer
REUTERS/Pascal Rossignol

1 – OCDE vê recuperação da economia global após crise do coronavírus

A perspectiva para a economia global está melhorando apesar de uma segunda onda de surto de coronavírus em muitos países conforme surgem vacinas e uma recuperação liderada pela China se instala, disse nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A economia global vai crescer 4,2% no próximo ano e desacelerar a 3,7% em 2022, depois de encolher 4,2% este ano, disse a OCDE em seu relatório Perspectivas Econômicas.

Após a segunda onda de infecções atingir a Europa e os Estados Unidos, a organização com sede em Paris reduziu suas estimativas em relação a setembro, quando esperava contração de 4,5% em 2020 e recuperação de 5% em 2021. A OCDE não tinha na época estimativa para 2022.

“Ainda não estamos a salvo. Ainda estamos no meio de uma crise pandêmica, o que significa que a política econômica ainda tem muito a fazer”, disse o economista-chefe da OCDE, Laurence Boone.

2 – Embraer diz que foi alvo de ataque hacker

A Embraer anunciou na noite da véspera que foi alvo de um ataque hacker que resultou na “divulgação de dados supostamente atribuídos à companhia” na madrugada da segunda-feira.

A empresa não deu detalhes sobre o ataque, mas afirmou que a invasão foi identificada em 25 de novembro e que a ação “indisponibilizou o acesso a apenas um único ambiente de arquivos da companhia”.

Segundo a Embraer, as ações para conter o ataque levaram ao isolamento de alguns de seus sistemas, “acarretando impacto temporário em algumas operações”. A companhia afirmou que o ataque não causou impactos relevantes sobre suas atividades.

3 – Pfizer e BioNTech solicitam à UE autorização para uso emergencial de vacina

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitaram à União Europeia nesta terça-feira, 1º de dezembro, autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra a covid-19, e deve fazer o mesmo a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão. O pedido, que vem após o imunizante desenvolvido pelas empresas registrar eficácia de 95% na fase três, já foi feito aos Estados Unidos e ao Reino Unido.

LEIA MAIS: Astrazeneca, Biontech, Johsons, Moderna e Pfizer: vale a pena investir?

“O anúncio de hoje é outro marco importante em nossos esforços para enfrentar esta crise terrível”, diz por meio de nota o CEO da Pfizer, Albert Bourla. “Estamos prontos para enviar as doses da vacina contra a covid-19 assim que as autorizações em potencial nos permitirem”, acrescenta.

A Pfizer também já iniciou o processo de registro de sua vacina experimental junto à Anvisa, órgão responsável pela regulamentação no Brasil.

4 – IPC-S acelera alta em novembro com disparada das passagens aéreas, diz FGV

A alta do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,94% em novembro, depois de uma taxa de 0,65% no mês anterior, refletindo a forte inflação das passagens aéreas, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

No mês, os preços do grupo Educação, Leitura e Recreação saltaram para 3,00%, ante salto de 1,81% em outubro, movimento que foi impulsionado por uma disparada de 24,19% nas passagens aéreas.

A inflação no setor de transportes também mostrou salto significativo no mês de novembro, a 0,93%, contra avanço anterior de 0,40%.

Com isso, o IPC-S acumula alta de 4,06% no ano e, em 12 meses, avança 4,86%.

5 – Blumpa e Parafuzo se unem em ‘Uber’ do serviço doméstico

A Blumpa e a Parafuzo, líder e vice-líder no segmento de plataformas especializadas na intermediação de serviços domésticos, vão se fundir em uma nova empresa. O comando será do time da Blumpa, mas elas operarão sob a marca da Parafuzo. A transação, que não teve o valor revelado, busca dar impulso às companhias na saída da crise. O “Uber do serviço doméstico” quer dobrar o volume de serviços em um ano, ajudar a formalizar profissionais para que se tornem microempreendedores e trazer para o online um serviço cuja contratação é majoritariamente pessoal.

As duas empresas foram fundadas em 2014 a partir da percepção dos empreendedores de que o boca a boca não ajudava os profissionais, fossem eles diaristas, montadores de móveis e outros prestadores de serviços domésticos, nem aos clientes. Por meio da internet, as empresas colocaram nos aplicativos o pagamento dos serviços, transformaram a indicação de amigos e parentes em avaliações públicas e fizeram o meio de campo entre a agenda dos clientes e a dos prestadores, uma das maiores dores de cabeça nesse tipo de contratação.

Hoje, a Blumpa é especializada em serviços de limpeza, e atua na Grande São Paulo. Já a Parafuzo vai da diarista ao montador, e está em 78 cidades de 12 Estados. As duas calculam que, em média, o serviço de limpeza, o mais popular, renda aos diaristas R$ 125 por uma faxina de quatro horas e meia. Já a plataforma tem sua receita proveniente de comissões: elas levam de 15% a 20% do total pago. A Parafuzo tem 3 mil profissionais cadastrados, e a Blumpa não abre números. As duas mantêm em sigilo a base de clientes.

“Fora do app, é difícil para o cliente encontrar o profissional. Para o profissional, é difícil encher a agenda, e tem muito calote”, diz Felipe Brasileiro, CEO da Parafuzo, que será diretor de operações da nova companhia. “Resolvemos os problemas do profissional e os do cliente.”

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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