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5 fatos para hoje: Trump critica pacote de alívio; PEC dos municípios na Câmara

Encerramento do ano legislativo acontece antes da votação do Orçamento de 2021.

Donald Trump
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou na terça-feira não sancionar um projeto de alívio ao coronavírus . REUTERS/Cheriss May/File Photo

1 – Trump ameaça não sancionar projeto de alívio à Covid-19 e quer cheques maiores às pessoas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou na terça-feira não sancionar um projeto de alívio ao coronavírus de US$ 892 bilhões, afirmando que ele deve ser modificado para elevar o valor dos cheques de estímulo para os norte-americanos.

As operações do governo dos EUA estão sendo financiadas de forma temporária até 28 de dezembro, aguardando US$ 1,4 trilhão em gastos federais para o ano fiscal de 2021 que também faz parte do projeto.

A ameaça do presidente, que tem menos de um mês até deixar o cargo, coloca em risco um esforço bipartidário no Congresso para fornecer ajuda às pessoas cujas vidas foram afetadas pela pandemia.

“O projeto que eles estão planejando enviar agora para minha mesa é muito diferente do que o esperado”, disse Trump em vídeo no Twitter. “É realmente uma desgraça”.

2 – Câmara encerra votações de 2020 sem PEC dos municípios

A Câmara encerrou a sessão desta terça-feira, a última do ano, sem votar a proposta que aumenta os repasses da União para municípios. A medida se transformou em instrumento de manobra para medir as forças das eleições para o comando da Câmara. A etapa deliberativa foi encerrada às 23h53, ou seja, sete minutos antes de o ano legislativo acabar.

A inclusão da PEC na pauta chegou a ser classificada por integrantes do governo como uma “pauta bomba” no final do ano, justamente em meio à disputa pela sua sucessão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O Palácio do Planalto tenta emplacar o deputado Arthur Lira (PP-AL), na vaga.

Com o encerramento do ano legislativo, o Congresso Nacional só deve ter sessões em fevereiro, após a eleição para as presidências da Câmara e do Senado. Um dos projetos pendentes é o Orçamento de 2021. Qualquer votação no meio do recesso dependeria de uma convocação aprovada pela maioria absoluta das duas Casas, possibilidade considerada improvável antes da eleição para o comando do Legislativo.

3 – Petrobras fecha novos contratos com Braskem para fornecimento de matérias-primas

A Petrobras (PETR4) celebrou novos contratos de longo prazo com a Braskem (BRKM5) para o fornecimento de nafta petroquímica para unidade industrial em São Paulo e de etano e propano para fábrica no Rio de Janeiro, informou a petroleira nesta terça-feira.

Segundo a estatal, o contrato de nafta tem valor estimado de R$ 19 bilhões e entrará em vigor na quarta-feira, com validade até o final de 2025. Ele prevê o fornecimento de até 2 milhões de toneladas da matéria-prima por ano.

Já o acordo de etano e propano, estimado em R$ 7,6 bilhões, passará a valer em 1º de janeiro de 2021 e também possui vencimento ao final de 2025.

4 – FGV: confiança do comércio cai 1,8 ponto em dezembro ante novembro, a 91,7 pontos

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,8 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 91,7 pontos, a terceira queda consecutiva, informou nesta qurta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 2,6 pontos.

“A confiança do comércio encerra 2020 com a terceira queda consecutiva, interrompendo o ritmo de recuperação observado anteriormente. A piora mais uma vez foi influenciada pela queda dos indicadores sobre o momento presente, reflexo da cautela dos consumidores. Por outro lado, as expectativas avançam pelo segundo mês consecutivo, mas a análise ainda é de redução do pessimismo. Considerando todas as turbulências apresentadas no ano, o setor conseguiu se sobressair na recuperação, mas a elevada incerteza, o cenário complicado do mercado de trabalho e o final dos auxílios do governo se tornam um desafio para a continuidade dessa retomada“, avaliou Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

5 – Minério de ferro na China cai quase 6% após medidas para conter especulação

Os futuros do minério de ferro desabaram na China nesta quarta-feira, após mudança em regras de negociações e por preocupações sobre uma nova variação da Covid-19, que levaram à realização de lucros após os preços do material usado na fabricação do aço terem subido para máximas em anos nesta semana.

FLASH: Minério de ferro já valoriza 123% em 2020; veja 3 pontos que levaram à alta

O minério de ferro na bolsa de Dalian encerrou o pregão do dia com queda de 5,8%, a 1.026,50 iuanes por tonelada (US$ 156,95), após chegar a recuar até 9,1%. Ele desabou 11% ante uma máxima do contrato de 1.147 iuanes tocada na segunda-feira.

Na bolsa de Cingapura, o minério de ferro perdia 1,9%, para 161,10 dólares por tonelada, após recuo de 6,2% na sessão anterior.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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