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Economia

5 fatos para saber hoje: bancos em programa de crédito; Fabrício Queiroz preso

Os grandes bancos brasileiros decidiram aderir ao programa do governo Bolsonaro para socorrer micro e pequenas empresas na crise.

Crédito

1 – Fabrício Queiroz é preso em Atibaia, interior de São Paulo

Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso no início da manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, interior de São Paulo. Ele deverá ser levado para o Rio de Janeiro.

A ação faz parte da Operação Anjo, que cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça, relacionadas ao inquérito que investiga a chamada rachadinha, em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro. 

Queiroz era lotado no gabinete do parlamentar à época em que Flávio era deputado estadual.

O nome de Fabrício Queiroz consta em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que aponta uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta em nome do ex-assessor.

2 – Bolsonaro faz aceno à PF e reconhece paridade de aposentadorias de federais

A Advocacia Geral da União (AGU) deu parecer que reconhece a integralidade e paridade das aposentadorias dos policiais federais, rodoviários federais, legislativos e civis do Distrito Federal. O parecer foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e está publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) que circulou nesta quarta-feira (17).

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) vinha cobrando a edição desse parecer à AGU, para que tivessem garantido o direito à paridade e integralidade das aposentadorias e pensões. O benefício consta na Emenda Constitucional 103/2019, que estabeleceu as novas regras da Previdência.

Bolsonaro tem policiais na sua base eleitoral. Ainda durante a campanha, ele já tinha apoio de policiais civis e militares, que faziam trabalho “voluntário” para ele atuando como seguranças em suas viagens pelo País. No governo, Bolsonaro já adotou várias medidas para beneficiar a categoria, empoderando policiais e contrariando governadores que estão sem caixa para bancar reajustes.

3 – Grandes bancos aderem a programa do governo e crédito a microempresa ganha alento

Os grandes bancos brasileiros decidiram aderir ao programa do governo Bolsonaro para socorrer micro e pequenas empresas na crise, o que pode ajudar a fazer esse dinheiro chegar à ponta, o que até agora não aconteceu. Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal oficializaram a participação, conforme antecipou o “Broadcast” (sistema de notícias em tempo real do “Grupo Estado”) na semana passada, enquanto Bradesco e Banco do Brasil também decidiram apoiar a linha.

A adesão dos pesos pesados ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) é visto como um processo natural. Na prática, porém, não garante sucesso à iniciativa. “Mesmo que tenha a adesão, não significa que a linha vai sair. A questão toda é o volume de contratações”, critica uma fonte de mercado, na condição de anonimato.

Enquanto do lado dos bancos pesam questões como os custos operacionais para colocar o programa de pé, para micro e pequenos empresários, a forma de contratação, reflexo do modelo desenhado, pode ser vista como ‘burocrática’ e ‘lenta’, na visão desse porta-voz. Na Caixa, por exemplo, o pedido do empréstimo poderá ser feito pelos canais digitais, mas a assinatura do contrato ainda tem de ser no meio físico – ao menos nessa primeira fase.

4 – Governo deve manter data de entrega da declaração do IR em 30 de junho

Depois de adiar por dois meses o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda deste ano, o governo não cogita nova extensão do prazo, que vence dia 30. A avaliação na equipe econômica é que, com a retomada de escritórios e empresas em grande parte das cidades, não há necessidade de postergar a data final.

Nesta quarta-feira (17) o governo adiou mais um pagamento de tributo por empresas. Uma portaria passou para novembro a quitação das contribuições sociais com vencimento no mês de junho. O pagamento representa cerca de R$ 40 bilhões.

O entendimento, no entanto, é que não será necessária mudança para as pessoas físicas. No início de abril, ainda sob os primeiros efeitos da pandemia do coronavírus no Brasil, o secretário da Receita Federal, José Tostes, anunciou que o governo adiaria a entrega, de 30 abril para 30 de junho. Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e os próprios auditores fiscais haviam pedido a prorrogação do prazo.

À época, a Receita avaliou que os contribuintes estavam encontrando dificuldades de acesso aos documentos necessários para a declaração, quadro que, para o órgão, se reverteu com a abertura gradual da economia. Até a manhã de hoje, a Receita recebeu 19.927.584 declarações. A expectativa é que 32 milhões sejam entregues.

5 – Bombril pede desculpas após viralizar com marca ‘krespinha’

Depois da hashtag #BombrilRacista chegar aos assuntos mais comentados do Twitter nesta manhã, a Bombril pediu “sinceras desculpas” e decidiu que vai retirar, a partir de hoje, a esponja de aço chamada “krespinha” do seu portfólio de produtos.

Durante a manhã desta quarta-feira (17) usuários da rede social passaram a compartilhar capturas de tela do site da empresa em que constavam a imagem do produto com a descrição “ideal para limpeza pesada”. Segundo a Bombril, não houve relançamento ou reposicionamento de marca recente do item em questão, que está no portfólio do grupo há quase 70 anos. “A marca estava no portfólio há quase 70 anos, sem nenhuma publicidade nos últimos anos, fato que não diminui nossa responsabilidade”, disse a companhia em nota no Twitter.

O produto já foi retirado do site e a marca se comprometeu a rever sua estratégia de comunicação de modo a aumentar seu compromisso com a diversidade.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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