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5 fatos para saber hoje: recuperação europeia perde força; Nobel de economia

Trabalho dos economistas trouxe novos insights sobre os leilões.

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1 – Americanos Paul Milgrom e Robert Wilson ganham prêmio Nobel de economia em 2020

Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson foram anunciados nesta segunda-feira (12) como os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2020. Norte-americanos, eles foram premiados por seus trabalhos na melhoria da teoria dos leilões e invenções de novos formatos para serem realizados. Esta foi a 52ª premiação na categoria, que já laureou mais de 80 pessoas desde 1969.

“Os vencedores deste ano estudaram como funcionam os leilões. Eles também usaram seus insights para criar um novo leilão e formatos para bens e serviços que são difíceis de vender de uma forma tradicional, como frequências de rádio. Suas descobertas beneficiaram vendedores, compradores e contribuintes de todo o mundo”, afirmou o comitê do Nobel – a Real Academia de Ciências da Suécia.

Uma das descobertas da dupla americana é que a oferta feita de forma racional tende a ser abaixo da melhor estimativa sobre o valor comum por causa da preocupação com a chamada “maldição do vencedor”, ou seja, pagar em excesso e, por isso, ter prejuízo.

2 – BCE: recuperação econômica da zona do euro perde força com novos casos de covid

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a instituição está monitorando os riscos de uma segunda onda de casos de coronavírus na região. “Dados de alta frequência apontam para a perda de força da recuperação econômica“, afirmou, durante evento virtual organizado pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF).

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O dirigente argumentou que um dos principais legados da pandemia será o alto nível de endividamento de empresas e governos. Para ele, a política fiscal é a linha de frente da resposta a esta crise, mas a monetária pode fornecer importantes contribuições, sobretudo na área da estabilidade financeiro. Guindos revelou que, em sua revisão de estratégica, o BCE vai focar na definição do que é considerado estabilidade de preços.

3 – Apesar da crise causada pela pandemia, inadimplência registra queda no País

A crise econômica provocada pela covid-19 no País elevou o desemprego a níveis recordes e provocou o fechamento de um sem-número de empresas. Mas, ao contrário do que se poderia esperar, os níveis de inadimplência, sejam de pessoas físicas ou jurídicas, recuaram.

Segundo especialistas, esse quadro surpreendente é resultado direto do auxílio emergencial, dos programas de socorro às pequenas e microempresas e também da taxa de juros no piso histórico, o que permitiu um forte movimento de renegociação de dívidas por parte dos bancos. No auge da pandemia, as instituições financeiras também permitiram o adiamento dos pagamentos por 60 dias.

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A grande dúvida é como o calote vai se comportar quando todos esses socorros acabarem e a economia tiver de voltar a andar com as próprias pernas. O temor é que haja uma explosão da inadimplência no início do ano que vem.

4 – Alemanha: índice ZEW de expectativas econômicas cai a 56,1 em outubro

O índice de expectativas econômicas da Alemanha caiu de 77,4 pontos em setembro para 56,1 pontos em outubro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pelo instituto alemão ZEW. O resultado ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de queda do índice a 74 pontos, e sugere que a confiança na maior economia europeia voltou a piorar após dois meses de avanços.

Embora o indicador permaneça em território positivo, “a grande euforia testemunhada em agosto e setembro parece ter evaporado”, comentou o presidente do ZEW, Achim Wambach, citando o recente aumento no número de casos de covid-19 na Alemanha.

5 – Exportações e importações da China sobem mais do que o esperado em setembro

As exportações da China mantiveram forte desempenho em setembro, à medida que a continuidade da recuperação global impulsionou a demanda externa. Dados do órgão alfandegário chinês mostram que as exportações da segunda maior economia do mundo apresentaram expansão anual de 9,9% em setembro, depois de crescerem 9,5% em agosto ante igual mês do ano passado. O resultado veio levemente acima da expectativa de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, que previam alta de 9,6% no mês passado.

As importações tiveram alta anual de 13,2% em setembro, após diminuírem 2,1% em agosto. O consenso do mercado para o último mês era de incremento bem menor, de 0,54%.

*Com Estadão Conteúdo

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