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9 cuidados para manter seu celular seguro no Carnaval

Aparelhos são principal foco de roubos durante o Carnaval, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

Os celulares ainda são o principal foco de roubos durante o Carnaval, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Entre 18 e 21 de fevereiro do ano passado, mais de 3,4 mil aparelhos foram roubados dos foliões, o que também expõe as vítimas a fraudes, dado o acesso a informações pessoais. 

Com isso, o Serasa Experian alerta com soluções práticas sobre como manter os dispositivos seguros entre um bloco e outro.

Senhas e autenticação em 2 fatores

Por mais básico que seja, ter uma senha forte e ativar a autenticação em dois ou mais fatores é a primeira dica da instituição. Senhas que misturam letras maiúsculas e minúsculas com números e diferentes para cada uso dificultam o acesso de bandidos.  

Especialmente aplicativos de bancos devem ter uma camada extra de segurança com a autenticação em dois fatores, recomenda a Serasa.

O birô também sugere alterar as senhas periodicamente, tanto para acessar o celular quanto para acessar aplicativos. Mas não é indicado salvar as senhas em apps e sites, nem anotá-las em blocos de notas, mensagens de WhatsApp ou em outros locais do celular.

E, durante a folia, outra dica é evitar acessar o aplicativo em redes Wi-Fi públicas.

Altere o e-mail de recuperação de senhas

É padrão, ao esquecer a senha, usar o e-mail para recuperá-la. É isso também o que fazem criminosos para acessar seus dados e contas caso esse e-mail de recuperação esteja conectado ao aparelho.

Por isso, a dica é alterar o e-mail para que o acesso não seja dado de bandeja.

Segurança de apps, chip e PIX

É possível ocultar aplicativos, como os financeiros, no celular. Para isso, basta buscar o modelo do smartphone na internet para entender como fazer, aponta o Serasa. 

Já sobre o PIX, é recomendado que os limites de uso sejam reduzidos antes de sair de casa, assim o prejuízo em caso de criminosos terem sucesso em alguma transação é reduzido. 

Quanto às configurações de redes sociais, é indicado manter os perfis privados a fim de limitar o acesso não autorizado a informações pessoais. Autenticação em dois fatores para facilitar a recuperação das contas também é recomendado. 

Outro item que muitos esquecem de proteger é o chip do celular. É possível adicionar um código PIN ao chip para ampliar a segurança. 

É recomendado fazer um backup dos dados de forma a garantir a segurança em caso de perda ou roubo. 

Bloqueio de tela

Outro ponto destacado é o bloqueio automático de tela, imprescindível para impedir acessos não autorizados. Muitos roubos que tiveram “sucesso” foram provenientes de telas desbloqueadas. Também é recomendado configurar para que o aparelho fique o menor tempo possível desbloqueado.

Doleira pode salvar

Por fim, em lugares de aglomeração, a dica é deixar o celular guardado em um bolso oculto. Um item muito usado são as doleiras, que podem ser colocadas embaixo da roupa. Para os que não ficam sem fazer fotos e vídeos no Carnaval, colocar uma cordinha enrolando o celular na mão pode vir a ser útil. 

“Nossas análises destacam a importância de proteger os dispositivos móveis, que se tornam alvos preferenciais durante esse período não só para se usufruir do bem em si, como também para se cometer fraudes de identidade”, aponta por nota o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

Desative serviços por aproximação

Desativar o pagamento por aproximação é crucial para não facilitar a ação de bandidos. Modificar o e-mail de recuperação de senhas para outro que não esteja salvo no aparelho também não deve ser deixado em segundo plano, uma vez que manter o mesmo, dará acesso à criminosos.  

Outra dica que pode ajudar é ativar os alertas de transações nas contas bancárias para identificar atividades suspeitas. Dessa forma facilita acompanhar compras feitas em seu cartão de maneira ilegal.

Geolocalização ativada

Com a geolocalização ativada, fica mais fácil encontrar e bloquear o aparelho através de serviços como o Encontre meu iPhone, de dispositivos iOS, e Encontre meu Android.

Carnaval, Rio de Janeiro. Foto: Unsplash.

É bom fazer seguro?

Apesar de todas as dicas anteriores, é recomendado ter um seguro abrangente para o celular, com cobertura por roubo, perda ou danos acidentais. Mas é preciso checar as informações na seguradora e confirmar a validade da apólice.

Há também uma segunda opção que é aderir ao “Celular Seguro”, um sistema criado pelo governo federal para bloquear o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos bancários em poucos cliques.

Para isso é preciso que o usuário faça seu registro com a mesma conta utilizada no gov.br e indicar pessoas de confiança, que poderão efetuar os bloqueios da linha telefônica em caso de furto ou roubo.

Após baixar o aplicativo ou acessar o site, é preciso fazer o login por meio da conta gov.br. O usuário deverá cadastrar seu aparelho informando o número, marca e modelo. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderá registrar uma ocorrência por meio do site ou do aplicativo.

Depois de descrever quando, onde e como ocorreu o problema, o sistema emitirá alertas para instituições participantes, para que tomem as ações necessárias.

Celular backup

Uma outra alternativa a fim de evitar problemas é usar um celular antigo durante os blocos de rua ou outras comemorações – o que assegura que o aparelho principal não corra riscos, nem os aplicativos financeiros nele contidos.

O que fazer se meu celular for roubado?

Se apesar de todos os cuidados com o celular o aparelho for furtado, roubado ou perdido, é preciso fazer um boletim de ocorrência e comunicar a situação aos bancos solicitando o bloqueio de contas e cartões. Imediatamente.

Também é preciso comunicar o caso à operadora pedindo que desative o chip. Para isso, é necessário usar o IMEI (código de identificação do celular) para bloquear o telefone. Além disso, há as opções de bloqueio e limpeza dos dados remotamente.

Por fim, avise bancos caso veja compras, transferências e empréstimos não reconhecidos. O Procon deve ser acionado, se necessário.

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