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EUA voltam oficialmente ao Acordo de Paris

País havia sido o único a abandonar o pacto pelo meio ambiente

Joe Biden
Presidente dos EUA, Joe Biden, no Salão Oval da Casa Branca 21/01/2021 REUTERS/Tom Brenner

Os Estados Unidos retornaram oficialmente ao Acordo de Paris sobre o clima nesta sexta-feira (19), somando à luta global contra a mudança climática. O feito ocorre apenas 107 dias após o ex-presidente Donald Trump abandonar o tratado histórico e um mês após o atual presidente, Joe Biden, assumir o cargo.

Joe Biden planeja cortes drásticos nas emissões de gases do efeito estufa para as próximas três décadas e prometeu traçar uma rota para zerar as emissões norte-americanas até 2050. Cientistas disseram que esta meta está alinhada ao que é necessário, mas também enfatizaram que as emissões mundiais precisam cair pela metade até 2030 para se evitar os impactos mais devastadores do aquecimento global.

Leia mais: Biden no poder: o que está em jogo no futuro da relação entre Brasil e EUA?

Apesar do entusiasmo com a volta dos EUA às negociações mundiais, negociadores climáticos dizem que o caminho à frente não será fácil. As metas climáticas de Biden enfrentam desafios políticos nos EUA, a oposição de empresas de combustíveis fósseis e alguma preocupação de líderes estrangeiros com o vaivém norte-americano nas diretrizes para o clima.

Desde que quase 200 países assinaram o pacto de 2015 para evitar a mudança climática catastrófica, os EUA foram o único a sair, após Donald Trump alegar que uma ação climática seria cara demais.

*Com informações do Reuters

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