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Ficou sabendo? Desembolso bilionário da Vale; EUA quer subsidiar chips

A Vale informou que desembolsou aproximadamente R$ 27 bilhões para promover a reparação e compensação dos impactos causados pelo rompimento da barragem B1, em Brumadinho.

Brumadinho Vale

Desembolso bilionário da Vale por Brumadinho

A mineradora Vale (VALE3) informou nesta quarta-feira que desembolsou aproximadamente 27 bilhões de reais para promover a reparação e compensação dos impactos causados pelo rompimento da barragem B1, em Brumadinho, incluindo quase 5 bilhões para as obras de eliminação das barragens construídas a montante.

Em balanço sobre o total pago por conta do desastre, a Vale disse que os valores desembolsados incluem também 18,5 bilhões de reais em um acordo judicial com Minas Gerais e 3,1 bilhões de reais em indenizações, em acertos com mais de 13 mil pessoas.

O acordo judicial, fechado em 2021 com o Estado, tem um valor estimado em 37,7 bilhões de reais, visando a reparação dos danos ambientais e sociais causados pelo desastre, que matou 270 pessoas em 2019.

No acordo judicial, a Vale se comprometeu a fazer repasses para Minas Gerais aplicar os recursos em programas de mobilidade urbana e de fortalecimento de serviços públicos, como recuperação de estradas e reformas e ampliação de hospitais.

Com os investimentos bilionários, nove das 30 barragens a montante já não existem mais, lembrou a Vale, citando obras para eliminar todas as estruturas a montante, que resultaram no desastre.

A Vale disse na última sexta-feira que concluiu as obras de eliminação de mais duas estruturas e que mais três devem ser descaracterizadas neste ano, sendo duas em Itabira (MG) e uma em Nova Lima (MG), conforme meta divulgada antes.

Ao final de 2022, serão 12 eliminadas, representando 40% das estruturas previstas no Programa de Descaracterização da empresa.

Em seu balanço financeiro na semana passada, a Vale informou que o saldo provisionado em 30 de junho devido a Brumadinho era de 7,2 bilhões de dólares.

Biden quer subsidiar produção de chips

 O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará na próxima terça-feira um projeto de lei para subsidiar a indústria de semicondutores norte-americana, buscando elevar a competitividade do país com a China, disse a Casa Branca nesta quarta-feira.

O projeto, uma rara incursão na política industrial norte-americana, fornece cerca de 52 bilhões de dólares em subsídios governamentais para pesquisa e produção de semicondutores no país. O texto também inclui um crédito fiscal de investimento para fábricas de chips estimado em 24 bilhões de dólares.

A legislação visa aliviar uma escassez persistente que afetou produtos em geral, de carros e armas a máquinas de lavar e videogames. Milhares de carros e caminhões permanecem estacionados no sudeste do Estado de Michigan aguardando chips, já que a falta do componente continua impactando as montadoras.

“O projeto de lei vai elevar nossos esforços para fabricar semicondutores aqui nos EUA”, disse Biden na terça-feira.

A legislação autoriza 200 bilhões de dólares em 10 anos para impulsionar a pesquisa científica dos EUA, mirando aumentar a competição com a China. O Congresso ainda precisa aprovar uma legislação separada para financiar esses investimentos.

A embaixada da China em Washington disse que o país “se opôs firmemente”, chamando o projeto de uma reminiscência da “mentalidade da Guerra Fria”.

Muitos parlamentares norte-americanos disseram que normalmente não apoiariam subsídios pesados ​​para empresas privadas, mas observaram que a China e a União Europeia estão concedendo bilhões em incentivos para suas companhis de chips.

Eles também citaram riscos de segurança nacional e enormes problemas na cadeia de suprimentos global que prejudicaram a fabricação em todo mundo.

O Departamento de Comércio disse na sexta-feira que limitará o tamanho dos subsídios do governo para a fabricação de semicondutores e não permitirá que as empresas usem o financiamento para “aumentar seus resultados”.

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