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Ficou sabendo? Novas regras ESG nas bolsas de NY; ataque contra Okta e mais

A CVM americana anunciou uma proposta que exige que todas as empresas listadas divulguem suas emissões de gases de efeito estufa.

Refinaria de óleo e gás soltando gases

Empresas listadas em NY podem ter que divulgar emissão de gases

O xerife regulador das bolsas de valores de Nova York anunciou uma proposta que exige que todas as empresas listadas divulguem suas emissões de gases de efeito estufa e outros impactos climáticos.

A medida demanda que todas as empresas registradas na Securities and Exchange Commission relatem suas estratégias de gestão de riscos relacionados ao clima – o que segundo cientistas, poderia ajudar a diminuir o risco de futuras crises financeiras induzidas pelo clima.

As companhias listadas teriam que divulgar tanto emissões diretas de gases de efeito estufa quanto as indiretas, vindas de energia comprada ou qualquer outra fonte.

Se os requisitos forem aprovados pelo regulador de Wall Street, eles passam a valer em 2023. 

Ataque hacker contra Okta

A Okta, cujos serviços de autenticação são usados por empresas como Fedex e Moody’s para dar acesso a sistemas, está investigando um ataque digital após hackers publicarem telas do que dizem ser dados internas da empresa.

O tamanho da invasão é desconhecido, mas pode representar grandes consequências porque milhares de empresas dependem da Okta para abrir acesso de usuários a suas redes de computadores.

Em comunicado, Chris Hollis, representante da Okta, afirmou que o ataque digital pode estar ligado a um incidente não revelado, ocorrido em janeiro e que foi contido, segundo ele. O episódio aconteceu quando a Okta detectou uma tentativa de invasão da conta de um engenheiro de suporte de uma empresa terceira, afirmou Hollis.

“Acreditamos que as telas compartilhadas online estejam conectadas ao evento de janeiro”, afirmou ele. “Com base em nossa investigação até agora, não há evidência de atividade indevida em andamento além da detectada em janeiro.”

A Okta não revelou se clientes foram afetados. A empresa afirmou que está seguindo com a investigação e vai fornecer informações adicionais assim que se tornarem disponíveis.

A Okta afirma ter mais de 15 mil clientes em sua plataforma. A empresa compete com Microsoft, PingID, Duo, SecureAuth e IBM na oferta de serviços de identidade online como fatores múltiplos de autenticação.

As telas foram publicadas por um grupo de hackers conhecido como Lapsus$ em um canal no Telegram na segunda-feira. O grupo escreveu junto com a mensagem que seu foco ficou “apenas sobre os clientes da Okta”.

Especialistas em segurança afirmaram à Reuters que as telas parecem ser autênticas. “Acredito definitivamente que seja verdadeiro”, afirmou o pesquisador de segurança digital Bill Demirkapi, citando imagens do que parecem ser tíquetes de atendimento interno da Okta e conversas de funcionários na plataforma Slack.

O grupo Lapsus$ é relativamente novo em sequestro de sistemas digitais por meio de ransomware, mas já promoveu grandes ações e mostra comportamento que busca atenção.

O grupo comprometeu sites do conglomerado português de mídia Impresa neste ano e enviou o tuíte a frase “Lapsus$ é agora o novo presidente de Portugal” a partir de uma das contas do jornal na plataforma de microblogs.

Em fevereiro, o grupo revelou informações proprietárias da fabricante norte-americana de chips Nvidia. O grupo é considerado responsável pelo vazamento de códigos-fonte de uma série de grandes empresas de tecnologia.

Receitas de músicas no streaming bate recorde

As receitas globais de músicas gravadas subiram 18,5% no ano passado, impulsionadas por um aumento no número de usuários de serviços pagos de streaming, marcando o sétimo ano consecutivo de crescimento do mercado.

As vendas do setor somaram um recorde de 25,9 bilhões de dólares, de acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira.

Enquanto isso, uma recuperação no varejo após a retirada de medidas de isolamento social permitiu que os formatos de música em mídia física crescessem pela primeira vez em 20 anos, disse a IFPI, que representa a indústria fonográfica, no balanço Global Music Report.

As receitas de streaming aumentaram 21,9%, para 12,3 bilhões de dólares, disse a IFPI, acrescentando que registrou 523 milhões de usuários de serviços pagos de transmissão de música em 2021. O streaming geral representou 65% da receita total.

As receitas de formato físico aumentaram 16,1%, para 5 bilhões de dólares.

O streaming total, que inclui o streaming suportado por publicidade, aumentou 24,3%. As receitas de direitos de execução e sincronização, uso de música gravada em anúncios, filmes, televisão e jogos, também tiveram crescimento.

O único canal que apresentou queda foi o de downloads e outros formatos digitais, com queda de 10,7% nas receitas.

As receitas de música gravada cresceram em todas as regiões, com a taxa mais forte, de 35%, registrada no Oriente Médio e Norte da África. A América Latina aparece em segundo lugar, com expansão de 31,2%; Estados Unidos e Canadá registraram crescimentos de 22% e Ásia teve expansão de 16,1%. As receitas na Europa aumentaram 15,4%.

*Com informações da Reuters

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