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Economia

Ficou sabendo? Recorde de encomenda de robôs nos EUA; Dilma no Banco dos Brics

E mais: Empresas projetam perdas bilionárias com decisão do STF sobre impostos.

Empresas norte-americanas marcam mais um ano recorde de encomendas de robôs

Empresas norte-americanas que lutam para contratar trabalhadores adicionaram mais robôs no ano passado do que nunca, com muitos destinados a novas fábricas de veículos elétricos e baterias em construção.

As empresas, algumas com operações no Canadá e no México, encomendaram pouco mais de 44.100 robôs em 2022, um aumento de 11% em relação ao ano anterior e um novo recorde, de acordo com dados compilados pela Associação para o Avanço da Automação, uma organização do setor (A3). O valor dessas máquinas totalizou 2,38 bilhões de dólares, um aumento de 18% em relação ao ano anterior, segundo os dados.

Lula indica Dilma para comandar Banco dos Brics

Braço robótico coleta caixas em armazém da Amazon em Baltimore (EUA) 30/04/2019 REUTERS/Clodagh Kilcoyne

A ex-presidente Dilma Rousseff vai dirigir o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), instituição dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com sede em Xangai, o NBD – também conhecido como Banco dos Brics – tem como objetivo financiar obras para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países que compõem o colegiado de economias emergentes.

Lula irá para Pequim na segunda quinzena de março e a expectativa é de que leve Dilma com ele na viagem. O Estadão apurou que a indicação da ex-presidente para comandar o NDB já conta com a aprovação de todos os integrantes dos Brics.

O governo pediu que o diplomata Marcos Troyjo, atual presidente do NBD, renuncie ao comando da instituição. Indicado para o cargo pelo então presidente Jair Bolsonaro, Troyjo teria mandato até 2025 e já está no Brasil. O diplomata foi convidado para fazer parte da equipe do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Empresas projetam perdas bilionárias com decisão do STF sobre impostos

Empresas de vários setores começaram a fazer as contas sobre os prejuízos que terão com uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira, o STF estabeleceu que sentenças antes consideradas definitivas em disputas sobre o pagamento de impostos podem ser alteradas. Ou seja, uma empresa pode ter levado anos brigando com o governo na Justiça, ter ganhado em todas as instâncias e, ainda assim, não ter a segurança de que o problema terá sido superado. Se houver mudança na lei, a sentença favorável à empresa poderá ser revista e ela terá de fazer pagamentos retroativos referentes ao período em que ainda discutia com o governo na Justiça.

O julgamento discutiu especificamente a manutenção de sentenças que livraram empresas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Só nesse caso, advogados ouvidos pelo Estadão/Broadcast afirmam que a mudança terá impacto direto em pelo menos 30 grandes grupos. A lista inclui nomes como Embraer (EMBR3), Pão de Açúcar (GPA) (PCAR3), BMG, Zurich Seguros, Banco de Brasília (BRB), Holding Alfa, Samarco, Magnesita, Grupo Ale Combustíveis e Kaiser.

Na Embraer, o impacto estimado é de, no mínimo, R$ 1,16 bilhão por ano, segundo especialistas do setor. O cálculo tem como base o último balanço trimestral da empresa.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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