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IEA diz que cadeias de suprimento de energia solar estão concentradas na China

Mundo precisa dobrar sua capacidade atual de produzir os principais componentes dos painéis solares para cumprir as metas de redução das emissões de carbono do planeta.

Países precisam expandir a fabricação de painéis solares para além de sua base atual, muito concentrada na China, para garantir um fornecimento seguro e cumprir as metas de redução das emissões de carbono do planeta, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.

O mundo precisa dobrar sua capacidade atual de produzir os principais componentes dos painéis solares –polissilício, lingotes, wafers, células e módulos– até 2030, disse a IEA em um novo relatório.

Em parte graças a investimentos da China, a tecnologia solar fotovoltaica, que converte a luz solar em eletricidade, tornou-se a maneira mais barata de gerar energia em muitas partes do mundo.

Em 2021, a China abrigava 79% da capacidade de fabricação de polissilício, disse a IEA. Desse total, 42% localiza-se na província de Xinjiang, onde a maior fábrica do país responde sozinha por 14% da capacidade global.

“Esse nível de concentração em qualquer cadeia de suprimentos global representaria uma vulnerabilidade considerável”, disse à Reuters o diretor-executivo da IEA, Fatih Birol.

“Se houver um incêndio ou um desastre natural, isso pode ter implicações para a transição global de energia limpa em termos de aumento dos preços e até da disponibilidade de energia solar fotovoltaica, mas se você diversificar e tomar as medidas necessárias, sugerimos aos governos de todo o mundo que esse risco será endereçado, talvez até diminuído”, disse Birol.

Sob pressão para reduzir a dependência das importações de gás da Rússia, a União Europeia se comprometeu a fazer “o que for preciso” para reconstruir a capacidade europeia de fabricar equipamentos para instalações solares.

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