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Finanças

Morning Call: petróleo tem queda e clima de aversão ao risco domina bolsas

Os principais fatos que podem impactar os mercados e uma breve análise do nosso índice Bovespa.

Petróleo

Cenário Global e de Bolsa de Valores

Os mercados globais apontam para um dia de aversão ao risco com o crescente receio de que a elevação de juros nos EUA leve o país à uma recessão, que torna a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, hoje tão aguardada. As principais bolsas da Ásia tiveram um dia negativo com Japão: -0,37%, Shanghai: -1,20%, Hang Seng: -2,56%, Índia: -1,44%, Taiwan: -2,42% e Coreia do Sul: -2,74%.

Na Europa o sentimento é o mesmo aliado à divulgação de alguns indicadores econômicos importantes do Reino Unido. O IPC anualizado de maio teve alta de 9,1% em linha com expectativas mas é o maior resultado em 40 anos. O desempenho geral das bolsas é negativo com Alemanha: -1,92%, Reino Unido: -1,09%, França: -1,57%, Espanha: -1,49% e o índice Euro Stoxx: -1,62%.

Os pré mercados dos EUA indicam um dia de queda com Nasdaq: -1,37%, S&P 500:-1,25% e Dow Jones: -1,09%. Além das expectativas da economia dos EUA chegar mais perto de uma recessão, as commodities também registram quedas expressivas como o petróleo Brent: -4,16%, o petróleo WTI: -4,74%, minério de ferro: -2,39% e o Ouro com leves ganhos de 0,13% indicando essa aversão ao risco.

A queda do petróleo acontece em meio à um pedido do presidente dos EUA, Joe Biden, que haja um corte nos impostos dos combustíveis como forma de amenizar a alta dos preços no momento em que o país se prepara para a temporada de verão quando o consumo de combustíveis tende a subir.

Cenário no Brasil e Ibovespa

Por aqui os investidores ainda acompanham as críticas do governo à Petrobras e seus reajustes no preço dos combustíveis e à troca de presidente da companhia. O ministério da Economia defende a criação de um voucher para os caminhoneiros e elevação do vale gás para a população como uma forma de amenizar as altas dos preços e o evitar uma greve que colocaria mais pressão de curto prazo na inflação.

Seguimos pelo décimo primeiro pregão consecutivo abaixo da média exponencial de 9 dias e enquanto respeitar ela como resistência o viés para o curto prazo será de queda. Terceiro candle consecutivo testando a região dos 100 mil pontos e nada de reação do IBOV, a realização pode acelerar em busca dos 95 / 90 mil pontos se a média 9 não for recuperada como suporte. A média que trabalhava bem distante dos preços por conta da velocidade da realização das últimas semanas, já começa a se aproximar novamente dos preços pois estamos de lado pelo terceiro pregão.

Indicadores econômicos e eventos

04:00EURReunião do BCE
04:00EURDiscurso de Luis de Guindos do BCE
04:35EURDiscurso de Elderson do BCE
10:30EUADepoimento de Powell presidente do FED
12:30EUADiscurso de Harker membro do FOMC
14:30EUADiscurso de Barkin membro do FOMC
17:30EUAEstoques de Petróleo API

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