O YouTube, da Alphabet Inc, disse nesta terça-feira (17) que bane contas que acredita serem de propriedade e operadas pelo Taliban, em meio aos esforços de empresas norte-americanas de mídia social para esclarecer publicamente suas regras sobre o grupo que está no controle do Afeganistão.
Depois que as forças lideradas pelos Estados Unidos retiraram a maior parte de suas tropas restantes do país no mês passado, a campanha do Taliban se acelerou conforme as defesas militares afegãs recuavam. Insurgentes do Taliban ocuparam a capital Cabul no domingo (15).
Seu retorno despertou temores de uma repressão à liberdade de expressão e aos direitos humanos, especialmente os direitos das mulheres, e preocupações de que o país possa se tornar novamente um espaço para o terrorismo mundial.
Separadamente, o Financial Times informou que o serviço de mensagens WhatsApp, do Facebook, encerrou uma linha de ajuda para reclamações criada pelo Taliban depois que assumiu o controle de Cabul.
Um porta-voz do WhatsApp não quis comentar, mas disse que o serviço foi obrigado a banir contas que pareçam representar contas oficiais do Taliban, como parte das leis norte-americanas.
O número de reclamações, que era uma linha direta de emergência para civis denunciarem violência, saques ou outros problemas, foi bloqueado pelo Facebook nesta terça-feira, juntamente com outros canais oficiais do Taliban, disse o relatório.
O Facebook disse na segunda-feira (16) que designa o Taliban como um grupo terrorista e o proíbe, bem como conteúdos de apoio ao grupo, em suas plataformas.
O YouTube, questionado sobre se baniu o Taliban na segunda-feira, não quis comentar.
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