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Fundo Verde: entenda como surgiu e como funciona

Considerado um dos principais fundos multimercados do Brasil, o Fundo Verde acumula rentabilidade de quase 20.000% desde que foi lançado.

Alt text: A imagem mostra gráficos de linha e de barra em frente a um fundo com moedas de bronze e de prata.

O Fundo Verde é um tipo de fundo de investimentos multimercado, ou seja, que contém diferentes categorias de ativos em sua carteira. Foi criado em 1997 por Luis Stuhlberger, e tem patrimônio líquido de R$ 1,3 bilhão.

Veja abaixo perguntas e respostas para entender como surgiu o Fundo Verde e como investir. 

O que é o Fundo Verde?

O Fundo Verde é considerado um fundo multimercado, já que o dinheiro dos cotistas é investido em ativos variados, como ações de empresas e câmbio.

Os fundos multimercado, também chamados de fundos multi gerenciais, são fundos de investimentos que combinam em suas carteiras ativos de diferentes categorias (renda fixa e variável). Os fundos de investimento são administrados por um ou mais gestores, responsáveis por acompanhar o movimento do cenário econômico e tomar as decisões referentes à aplicação do patrimônio do fundo. 

Qual a rentabilidade do Fundo Verde?

  • Rentabilidade acumulada desde a criação do fundo (1997): 19.910%
  • Rentabilidade de 2021: -1,13%
  • Rentabilidade aproximada acumulada em 2022 até maio: 8,22%

Quais são as taxas e o valor mínimo para investir?

  • Taxa de administração: 1,5% ao ano.
  • Taxa de performance: 20% sobre o que exceder o CDI
  • O valor mínimo de aporte costuma ser alto – em torno de R$ 50 mil. 

Quando é possível investir no Fundo Verde?

O Fundo Verde não fica sempre aberto para novos investidores. Na maior parte do tempo, ele se mantém indisponível, abrindo janelas para a captação apenas em alguns curtos períodos.

Isso acontece porque a demanda por cotas dessa aplicação é grande e, portanto, têm alta concorrência. Assim, as janelas de investimento tem espaço de alguns meses entre elas, e as cotas costumam ser vendidas de maneira muito rápida. Em fevereiro de 2021, por exemplo, o processo de reserva do Verde para clientes do banco Itaú durou menos de dois minutos, segundo informações do “Valor Econômico”. 

A imagem contém diversas notas de 1 dólar espalhadas em algum tipo de superfície.
O nome do fundo foi escolhido porque verde é a cor que simboliza as commodities, o dólar e o time de futebol Palmeiras.

Como surgiu o Fundo Verde?

Foi criado em 1997 por Luis Stuhlberger, investidor do mercado financeiro brasileiro considerado referência entre os gestores de fundos. Ao longo dos anos 1980, Stuhlberger – engenheiro por formação – se destacou ao operar no mercado futuro de commodities, no mercado de ouro e na gestão de fundos DI. 

No final dos anos 1990, decidiu criar o seu próprio fundo de investimentos, mesclando diferentes tipos de ativos, como ações, contratos futuros, câmbio, e aplicações de renda fixa.

O nome “Fundo Verde” teve como inspiração a cor das commodities, da nota de dólar americano, e o time de futebol para o qual Stuhlberger torce, o Palmeiras.

A imagem contém as mãos de duas pessoas brancas. A pessoa mais ao fundo segura um tablet, enquanto a mais próxima da câmera aponta para o mesmo com uma caneta na mão, enquanto segura um copo na outra. Na mesa, há um notebook prateado, uma agenda aberta, alguns papéis com gráficos impressos.
O Fundo Verde é considerado um fundo multimercado, uma vez que é composto por diferentes tipos de aplicações financeiras.

Histórico do Fundo Verde

Logo no início, em 2001, o fundo arrecadou R$ 1 milhão em capital, sendo metade do valor originado do programa de incentivos a gestoras da bolsa de valores (antiga BM&F) e metade do aporte dos primeiros clientes.

No primeiro ano de operação, o Fundo Verde alcançou uma rentabilidade de 29%. Na época, Stuhlberger apostou na alta dos juros da economia brasileira frente a um cenário de crise no continente asiático. 

Em 2005, o fundo chegou à casa dos R$ 10 bilhões. Desde 2015, o fundo de Stuhlberger passou a estar sob a gestão da Verde Asset Management, estabelecida pela própria equipe de analistas e investidores do Fundo Verde. Em 2021, a gestora do fundo alcançou o marco de mais de R$ 55 bilhões em ativos sob sua gestão. 

Durante todo o seu tempo no mercado financeiro, o Fundo Verde fechou o ano em baixa em duas ocasiões: 2008 (durante a crise financeira nos EUA, quando o fundo encerrou o ano com saldo negativo de 6,44%) e 2021, quando fechou o período com queda de 1,1%. 

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