A tecnologia blockchain chega aos programas de recompensas. A Minu e a WIBX, duas empresas brasileiras com atuação nos setores de marketing de recompensas e blockchain, lançaram uma nova plataforma de fidelidade chamada Bora.

A proposta é integrar a tecnologia blockchain a programas de fidelidade já existentes no mercado, com emissão de tokens que podem ser utilizados na conversão em produtos, experiências ou dinheiro.

A expectativa dos desenvolvedores é realizar cerca de 900 milhões de transações no primeiro ano de operação. O lançamento ocorre em um contexto de crescimento do setor no Brasil, que registrou mais de R$ 5,8 bilhões em faturamento no primeiro trimestre, segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf).

A tecnologia será oferecida no modelo white label, ou seja, pode ser personalizada e utilizada por diferentes empresas com sua própria identidade visual. A plataforma já conta com mais de 30 participantes, incluindo a Caixa Econômica Federal, e foi desenvolvida com apoio técnico do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com foco em segurança e rastreabilidade das transações.

Desempenho das principais criptomoedas

O Bitcoin retomou fôlego e voltou a operar acima de US$ 110 mil nesta terça-feira (2), com o mercado apostando em um corte de juros pelo Fed ainda em setembro. A expectativa agora gira em torno dos dados de emprego dos EUA, que podem confirmar esse cenário.

Às 8h30, as principais criptomoedas operavam em queda; veja as cotações:

Bitcoin (BTC):  +1,23%, US$ 109.965,13

Ethereum (ETH): -0,56%, US$ 4.375,52

XRP (XRP): +0,66%, US$ 2,80

BNB (BNB): -0,44%, US$ 850,44

Solana (SOL): +1,75%, US$ 202,73

Outros destaques do dia:

TRON (TRX): +0,16%, US$ 0,3391

Principais notícias do mercado cripto

Citi vê stablecoins e IA como peças-chave na transformação do mercado financeiro. Segundo relatório do Citi, a adoção de stablecoins,especialmente as emitidas por bancos, e de tecnologias como a inteligência artificial generativa (GenAI) deve acelerar a automação e eficiência no setor de pós-negociação global. A expectativa é que 10% do volume de mercado esteja tokenizado até 2030. O estudo também destaca a migração para o modelo de liquidação T+1 como um dos principais desafios da década, especialmente em regiões com alta adoção cripto, como a Ásia.

Fortuna em cripto da família Trump supera império imobiliário no papel. A estreia do token WLFI em bolsas de criptomoedas fez a suposta riqueza da família Trump em cripto disparar para US$ 5,6 bilhões, ultrapassando o valor estimado de seu patrimônio imobiliário. Os tokens, ligados ao projeto World Liberty Financial, que tem Donald Trump como um dos principais beneficiários, ainda estão bloqueados para venda, mas seu valor de mercado teórico cresceu rapidamente. A movimentação levanta discussões sobre conflitos de interesse e reforça o papel crescente das criptomoedas nas estratégias políticas e financeiras dos EUA.