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A Invepar informou nesta segunda-feira (31) por meio de fato relevante que concluiu a venda da totalidade de sua participação societária no VLT Carioca para a empresa CCR, em transação anunciada em meados de dezembro.

A transação, que envolve de 4,73% da participação, também incluiu a cessão de direitos creditórios que a Invepar possuía em relação ao VLT, de acordo com o Instrumento Particular de Contrato de Compra e Venda de Ações, Cessão de Direitos Creditórios e Outras Avenças.

Segundo a empresa de infraestrutura, a operação está em conformidade com a resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e dá continuidade ao fato relevante divulgado em 13 de dezembro de 2024.

A venda faz parte da estratégia da Invepar de reavaliar seus investimentos e otimizar sua participação em projetos de infraestrutura.

A Invepar é uma empresa de infraestrutura e logística que opera concessões de rodovias, aeroportos e mobilidade urbana, como o MetrôRio. O grupo é hoje controlado pelos fundos de pensão Petros (da Petrobras), Previ (do Banco do Brasil) e Funcef (da Caixa).

No terceiro trimestre de 2024, a empresa registrou receita líquida de R$ 2,4 bilhões e prejuízo líquido de R$ 867 milhões.

Derrotados pela família Constantino

Compra acontece após o grupo Comporte vencer, nesta última sexta-feira (28), o leilão de Parceria Público-Privada (PPP) promovido pelo governo de São Paulo que envolve operação, manutenção e modernização de três linhas de trens urbanos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a CPTM, com uma oferta de desconto de 2,57% sobre a contraprestação estadual.

O Comporte é controlado pela família do empresário Nenê Constantino — fundador da Gol Linhas Aéreas — e agora passará a operar uma parte significativa da malha ferroviária urbana da Grande São Paulo.

O leilão envolveu as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade de trens urbanos, chamado de Lote Alto Tietê. Os investimentos previstos, segundo o governo estadual, são de R$ 14,3 bilhões ao longo de 31 anos de contrato, com a promessa de ampliar as conexões entre a capital paulista e região metropolitana.

A Comporte disputava o certame com a CCR, que ofereceu um deságio de 1,45% sobre a contraprestação estadual.

Pelo modelo adotado para o leilão, o concessionário terá de construir, com o apoio financeiro do Estado de São Paulo, oito estações, reformar outras 24 e reconstruir quatro, e também terá que expandir as linhas em um total de 25 quilômetros. A contraprestação máxima do Estado é de R$ 1,49 bilhão por ano.

As principais obras terão que ser entregues nos primeiros sete anos de contrato, e todas as obras até 2040.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.