A imagem mostra um avião da companhia aérea Azul estacionado na pista de um aeroporto em um dia claro, com céu azul e algumas nuvens.
Airbus A330 da Azul Linhas Aéreas. Foto: Divulgação

A Azul apresentou ao United States Bankruptcy Court for the Southern District of New York seu relatório operacional mensal referente a agosto de 2025. O documento, parte do processo voluntário de Chapter 11, inclui dados financeiros como posição de caixa, receita e lucro ou prejuízo de suas subsidiárias envolvidas no processo.

Segundo a companhia aérea, as informações são preliminares e não auditadas, elaboradas para atender às exigências do Chapter 11. A Azul destaca que não devem ser comparadas diretamente às demonstrações financeiras regulares.

Os números mostram que receita líquida total alcançou de R$ 1.889,5 milhões, com um ebitda ajustado de R$ 664,9 milhões, representando uma margem de 35,2% em agosto.

Azul quer aprovar plano até dezembro

A companhia aérea protocolou junto ao tribunal seu plano de recuperação no dia 18 de setembro. O plano prevê a redução de US$ 2 bilhões em dívidas de seu balanço. Uma das iniciativas para essa diminuição será a oferta de subscrição de ações (Equity Rights Offering) no valor de até US$ 950 milhões.

Essa oferta se destina a credores e investidores interessados em participar da capitalização. Segundo a empresa, US$ 650 milhões já estão garantidos por um grupo de credores. Além disso, existe um acordo com a United Airlines e a American Airlines, credoras da empresa, para ajudar a capitalizar a Azul em até US$ 300 milhões.

A previsão é que os credores, que incluem as duas aéreas americanas e a AerCap, maior arrendadora de aviões do grupo brasileiro, aprovem o plano até primeiro de dezembro. Nesse caso, o tribunal teria até 11 do mesmo mês para decidir sobre a aceitação da proposta.

A Azul, fundada em 2008 pelo norte-americano David Neeleman, é uma das principais empresas do setor, com operações internacionais e serviços como o Azul Cargo.

Em agosto de 2025, Azul avançou em sua reestruturação ao obter a aprovação de um tribunal nos EUA para um acordo com a AerCap que gerará uma economia de mais de US$ 1 bilhão, além de rejeitar contratos menos eficientes. A estratégia visa otimizar a frota e inclui um investimento de US$ 650 milhões para futura capitalização, apesar de a liquidez ainda ser uma preocupação.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.