
A BRF adiou a assembleia geral extraordinária que vai decidir sobre a fusão com a Marfrig, inicialmente marcada para esta quarta-feira, dia 18 de junho. O adiamento ocorreu após a decisão do colegiado da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que solicitou o adiamento por 21 dias para receber novas informações sobre o processo.
A companhia informou por meio de fato relevante que a nova data será definida após a divulgação das informações solicitadas pela CVM. O regulador atendeu a uma representação de acionistas minoritários da BRF, que divergem das condições acordadas para a fusão.
Uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a BRF é dona das marcas Sadia e Perdigão. Atua em mais de 100 países, com foco em proteína animal e alimentos processados.
Além da CVM, a fusão entre BRF e Marfrig tem no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma outra frente de questionamentos. O órgão admitiu no início do mês a Minerva como terceira interessada na análise da fusão entre BRF e Marfrig.
A decisão conferiu à companhia o direito de participar do processo e apresentar argumentos formais contra a operação. Em sua manifestação ao Cade, a Minerva sustenta que a incorporação da BRF pela Marfrig pode afetar diretamente a concorrência nos mercados de carne bovina in natura e alimentos processados.
A empresa também cita o risco de alinhamento estratégico indevido entre as companhias envolvidas, diante da presença do fundo soberano saudita Salic no capital tanto da BRF quanto da própria Minerva.
A entrada da Salic na equação amplia a complexidade. O fundo soberano saudita, ligado ao PIF (Public Investment Fund), é um dos principais acionistas da Minerva e, com a fusão, passará a ter presença também na nova companhia resultante da incorporação — a MBRF Global Foods.
Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.