A elétrica paranaense Copel contratou bancos de investimento para estruturar a potencial oferta de ações que levaria à privatização da companhia, conforme fato relevante nesta segunda-feira (29).
A elétrica disse que contratou BTG Pactual, Itaú BBA, Bradesco BBI, Morgan Stanley e UBS BB para estruturar a oferta, embora tenha ressaltado que o Estado do Paraná, seu controlador, e a companhia ainda não decidiram se a operação será, de fato, realizada, nem seus termos e condições.
A Copel afirmou que a potencial oferta está sujeita, entre outros fatores, à obtenção das aprovações necessárias, às condições macroeconômicas e de mercado doméstico e externo e aos contratos e procedimentos inerentes à operação.
Diretores da companhia apontaram neste mês que a Copel prevê realizar a oferta de ações em outubro, mas que ainda não foi tomada uma decisão em relação a se a operação envolverá uma emissão primária para angariar fundos para o caixa.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acionista minoritário da elétrica, ainda não tem uma posição formada sobre a privatização, conforme declaração do diretor de planejamento da instituição, Nelson Barbosa, mais cedo neste mês.
“A decisão sobre privatização ou não cabe ao controlador e se o controlador assim decidir, nós vamos avaliar. Neste momento não temos posição formada”, afirmou ele, na apresentação de resultados do banco de fomento, em meados de maio.
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