A participação de estrangeiros nos aportes em startups do Brasil cresceu neste ano, na comparação com igual período de 2021, segundo levantamento da plataforma de inovação Distrito.
Segundo o estudo, investidores não residentes participaram de 39% das 238 rodadas de aportes em startups brasileiras de janeiro a abril, ante 33% em igual etapa do ano passado.
Estados Unidos, Alemanha e Japão são os países com mais gestoras investindo em startups do país, afirmou a Distrito, citando que os estrangeiros entram principalmente em operações maiores. Captações acima de 50 milhões de dólares tiveram 90% de participação de gestoras internacionais. Ao menos dois terços do capital investido nos últimos cinco anos veio do exterior.
Só o SoftBank participou de rodadas que somaram 28% dos 9,4 bilhões de dólares captados. No ano passado, o fundo japonês liderou cinco rodadas que criaram unicórnios – MadeiraMadeira, Unico, Mercado Bitcoin, Merama e frete.com.
Os setores mais buscados por fundos estrangeiros são fintechs (26% das rodadas), retailtechs (12%) e healthtechs (10%), afirma o levantamento.
Veja também
- Warburg Pincus compra participação na brasileira Contabilizei por R$ 700 milhões
- O que Femsa, Globo e Marcelo Claure viram para colocar R$ 300 mi na startup que vende para restaurantes
- Rappi espera fazer IPO em até 12 meses na Bolsa de Nova York
- Patrick Gorman, o headhunter gringo que recruta brasileiros para cargos C-Level em startups
- Venture capital na América Latina está no ritmo mais lento desde 2018