A fabricantes de jatos comerciais Embraer (EMBR3) confirmou nesta segunda-feira (16) um pedido firme para fornecer 15 novas aeronaves E195-E2, a um cliente não revelado.
Em comunicado ao mercado, a empresa informou que o pedido está avaliado em US$ 1,17 bilhão a preço de lista e que o pedido será adicionado à carteira do quarto trimestre de 2022.
Por volta das 15h18 desta segunda-feira, a ação da Embraer subia 3,87%, negociada a R$ 16,36.
Desempenho da ação da Embraer
No acumulado de 2023, o papel da companhia acumula valorização de mais de 13% e, em 12 meses, uma perda de mais de 26%.
Já a ação da Boeing, concorrente da Embraer, tem ganho de mais de 8% no acumulado deste ano e perda de mais de 12% nos últimos 12 meses.
Resultado da Embraer
No terceiro trimestre de 2022, a Embraer reduziu seu prejuízo, ao mesmo tempo em que aumentou sua perspectiva de fluxo de caixa livre para o ano para refletir números melhores do que o previsto nos primeiros nove meses de 2022.
De julho a setembro do ano passado, a empresa registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 93,8 milhões no período, ante prejuízo de R$ 179,7 milhões um ano atrás, apesar da receita líquida ter caído 3%, para R$ 4,87 bilhões.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer tem negócios em aviação
comercial e executiva, defesa e segurança e aviação agrícola. É a maior fabricante de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.
A companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, fornecendo serviços e suporte pós-venda aos clientes.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves, que transportam mais de 145 milhões de passageiros por ano.
A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviços e distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
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