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Negócios

Eternit: ‘Tecnicamente, a recuperação judicial não é mais necessária’

Paulo Roberto de Oliveira Andrade fala ao InvestNews sobre a nova fase da empresa após virada de página.

Paulo Roberto de Oliveira Andrade, presidente da Eternit (ETER3), aponta que não se faz mais necessária a recuperação judicial da companhia, uma vez que a empresa é “rentável, auto-suficiente e tem caixa para pagar toda a dívida líquida”, avaliada em R$ 76,2 milhões em 2022.

“Tecnicamente, a recuperação judicial não se faz mais necessária. Mantemos ela a nível de proteção”.

O executivo explica que da lista de credores quando o acordo foi firmado, em maio de 2019, restou uma dívida de R$ 32 milhões prefixada a juros de 8% com o banco da Amazônia, além de uma dívida com os trabalhadores e passivos envolvendo o amianto – uma matéria prima proibida no Brasil devido a casos de câncer relacionados a aspiração do produto. Até 2018, a fibra mineral de amianto crisotila era utilizada na produção de telhas da companhia.

Para o pagamento destes credores que estavam incluídos na lista “classe 1”, foi estruturado um plano de aumento de capital pelos acionistas, o que não foi concretizado. Logo, o plano “B” seria efetuar o pagamento com as ações da companhia, o que não foi bem visto pelos credores.

Em segunda instância, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) considerou a medida improcedente, e agora a companhia tenta reaver o primeiro plano de recuperação para dar fim a esse capítulo.

No InvestNews Entrevista, o CEO da companhia explica quais são os planos após a saída da recuperação judicial, o quanto falta para isso acontecer, o que os investidores podem esperar a curto e médio prazo, e os novos produtos desenvolvidos, a exemplo das telhas fotovoltaicas.

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