A Itaúsa (ITSA4) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (10) que rescindiu o comum acordo com os demais signatários, o acordo de acionistas da XP Investimentos (XPBR31).
Com a rescisão, os membros indicados pela holding no conselho de administração e no comitê de auditoria da XP renunciarão aos seus cargos oportunamente e, com isso, a Itaúsa deixa de registrar contabilmente o investimento na XP pelo método de equivalência patrimonial.
Essa mudança no tratamento contábil pela Itaúsa, conforme exigido pelas normas contábeis, vai impactar positivamente o resultado do terceiro trimestre deste ano em, aproximadamente, R$ 860 milhões (valor líquido), considerada a cotação da ação da XP e a taxa de câmbio de fechamento da última sexta-feira, dia 7 de julho.
Em fato relevante, a companhia informa que vai manter o plano de desinvestimento na XP, conforme já comunicado, por não se tratar de ativo estratégico.
“Os recursos a serem obtidos serão destinados majoritariamente ao reforço de caixa e à ampliação do nível de liquidez da Itaúsa.”
No dia 7 de junho, a Itaúsa vendeu 12 milhões de ações da plataforma de investimentos XP por cerca de R$ 1,1 bilhão,
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