O JPMorgan concordou em aumentar a sua participação no C6 Bank, intensificando a sua aposta em banco digital na maior economia da América Latina. O banco norte-americano vai elevar sua fatia no C6 de 40% para 46%, de acordo com um comunicado divulgado na terça-feira (29).
A transação ainda depende da aprovação dos reguladores e os termos não foram divulgados.
O JPMorgan fez um investimento inicial no banco on-line com sede em São Paulo há dois anos. O C6, fundado em 2019 pelo ex-sócio do BTG, Marcelo Kalim, busca atender clientes de varejo e empresas em um país com muitas pessoas físicas desbancarizadas
Prejuízo
O C6 Bank registrou um prejuízo de R$ 2,2 bilhões em 2022, em comparação com uma perda de R$ 692 milhões um ano antes, enquanto as provisões para empréstimos inadimplentes quase quadruplicaram, para R$ 1,6 bilhão. O banco disse que espera reverter o prejuízo até o final do ano.
O C6 viu sua base de clientes se expandir para 25 milhões, acima dos 8 milhões na época na qual o JPMorgan investiu pela primeira vez. Sua carteira de crédito saltou para R$ 40 bilhões.
Há cerca de três anos, o JPMorgan havia comprado uma participação minoritária na fintech brasileira FitBank Pagamentos Eletrônicos por meio de sua unidade de investimentos estratégicos.
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