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NVIDIA anuncia modelo que usa IA para prever evolução do vírus da covid

O objetivo é ajudar a antever mutações que possam escapar ao sistema imunológico do ser humano. 

A NVIDIA (NVDC34)anunciou nesta segunda-feira (13) um modelo que usa inteligência artificial para prever como as novas cepas do vírus da covid-19 podem se desenvolver. O objetivo é ajudar a antever mutações que possam escapar ao sistema imunológico do ser humano. 

O anúncio vem na esteira do lançamento de novos chips pela NVIDIA para desenvolvimento da inteligência artificial. 

Os esforços da NVIDIA nessas pesquisas devem continuar. Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da empresa para América Latina, destaca o foco da empresa em manter o foco em pesquisas nessa área, “buscando contribuir com novas descobertas”. 

Como funciona o modelo

O chamado GenSLMs é um modelo de linguagem para dados genômicos, e gera sequências genéticas que se assemelham muito às variantes do mundo real do SARS-CoV-2, vírus causador da covid. Ele foi desenvolvido por pesquisadores do Argonne National Laboratory, da NVIDIA, da Universidade de Chicago e de vários outros colaboradores acadêmicos e comerciais. 

O chamado GenSLMs é um modelo de linguagem para dados genômicos (Imagem: Divulgação/NVIDIA)
O chamado GenSLMs é um modelo de linguagem para dados genômicos (Imagem: Divulgação/NVIDIA)

Segundo a empresa, o GenSLMs gerou sequências de dados que correspondiam estreitamente às subvariantes Eris e Pirola do mundo real – justamente as que prevaleceram em 2023. 

“Compreender como as diferentes partes do genoma estão a co-evoluir dá-nos pistas sobre como o vírus pode desenvolver novas vulnerabilidades ou novas formas de resistência”, disse em nota Arvind Ramanathan, pesquisador principal do projeto e biólogo computacional em Argonne. 

“Observar a compreensão do modelo sobre quais mutações são particularmente fortes em uma variante pode ajudar os cientistas em tarefas posteriores, como determinar como uma cepa específica pode escapar do sistema imunológico humano.”

Arvind Ramanathan, pesquisador do projeto

A expectativa é de que, no futuro, o modelo possa ser ajustado nos genomas de outros vírus ou bactérias, ajudando assim no combate a várias doenças além da covid-19. 

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