A Petrobras avalia que negociações com Mubadala para uma eventual decisão de recomprar uma participação ou a totalidade da Refinaria de Mataripe (antes conhecida como Rlam) “estão indo bem”, e a decisão final observará o melhor retorno aos acionistas, afirmaram executivos da petroleira nesta sexta-feira (9).
A unidade, que responde por cerca de 14% da capacidade de refino de petróleo do Brasil, foi vendida pela Petrobras ao final de 2021, no governo Bolsonaro, durante o qual a petroleira vendeu diversos ativos enquanto focava seus investimentos em campos de petróleo e gás de alta rentabilidade.
LEIA MAIS: Como a Petrobras tem pressionado o Mubadala para ter refinaria de Mataripe de volta
“Nós estamos terminando o processo de ‘due diligence‘, ‘evaluation‘, evidentemente analisando toda a questão da realidade econômica do retorno, o processo de integração, a sinergia com todo o nosso refino para que a gente possa, no momento certo, então fazer a proposta para o grupo Mubadala”, afirmou o diretor Executivo de Processos Industriais e Produtos, William França.
Os executivos destacaram que o grupo Mubadala procurou a Petrobras para avaliar um possível negócio.
“O que importa é o que nos traz o melhor retorno para o acionista, a melhor alocação de capital. É isso que importa aqui para a gente”, disse o diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.
Veja também
- Funcionários da Boeing nos EUA entram em greve e interrompem produção do 737 MAX
- Raízen arrecada US$ 1 bilhão com a emissão de dívida ‘verde’ no exterior
- Seca no Norte leva Petrobras a acionar plano de contingência para transportar petróleo e gás
- GM e Hyundai fecham parceira para o desenvolvimento de novos veículos
- Enel aumenta contratações e frota para enfrentar eventos climáticos no Brasil
