Os reajustes da companhia são realizados trimestralmente, com variações que decorrem da aplicação de fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento. Elas levam em conta o preço do petróleo no mercado internacional e a taxa de câmbio.
“Durante esse período (abril, maio e junho), o petróleo teve alta de 13%, seguindo a tendência de alta das commodities globais; e o real teve valorização de cerca de 4% em relação ao dólar”, disse a empresa em comunicado.
“Em consequência, o ajuste (do preço do gás natural) será de 7% em reais por metro cúbico”, acrescentou.
A petroleira já havia elevado o valor do gás natural comercializado às distribuidoras em 39% em 1º de maio, considerando os preços de petróleo e dólar no trimestre entre janeiro e março.
A Petrobras ressaltou em nota que o preço final aos consumidores não é determinado apenas pelo valor de venda praticado pela empresa, mas também pelas margens das distribuidoras, postos (no caso do gás natural veicular) e por tributos federais e estaduais.