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Negócios

Petrobras registra lucro recorde de R$ 188,3 bi em 2022

É o maior lucro já registrado por uma empresa de capital aberto, segundo dados do Trademap.

A Petrobras (PETR3 e PETR4) registrou lucro líquido de R$ 43,3 bilhões no quarto trimestre de 2022, um avanço de 37,6% ante o mesmo intervalo de 2021, de acordo com balanço financeiro divulgado no fim da noite desta quarta-feira (1º).

No acumulado do ano, foi contabilizado um ganho de R$ 188,3 bilhões, uma alta de 76,6% em comparação ao ano de 2021. Segundo cálculos do Trademap é o maior lucro já registrado por uma empresa de capital aberto.

Em relatório de resultados, a empresa explicou que o lucro do ano foi beneficiado por itens não-recorrentes, com destaque para os ganhos com acordos de coparticipação e com venda de ativos, compensados em parte por despesas com impairment, contingências judiciais e desmantelamento de áreas, além do efeito líquido no IR/CSLL sobre a venda de ativos. Excluindo os efeitos não recorrentes, o lucro líquido teria sido de R$ 177,4 bilhões.

No quarto trimestre de 2022, o lucro líquido também foi beneficiado por itens não recorrentes e teria sido de R$ 42,9 bilhões excluídos estes itens, segundo a companhia.

A receita de vendas chegou a R$ 158,6 bilhões nos últimos três meses do ano passado, volume 37,6% maior ante o mesmo período de 2021. No ano, a receita chegou a R$ 641,3 bilhões, um incremento de 41,7% ante 2021.

A Petrobras explicou em relatório que a receita foi beneficiada principalmente pela alta de 43% do Brent em relação a 2021 e por maiores preços de derivados e gás natural em um ano de continuidade da retomada da demanda mundial e com oferta impactada pela guerra da Ucrânia.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação(Ebitda, na sigla em inglês) ajustado chegou a R$ 73 bilhões no quarto trimestre, um aumento de 16,1% no comparativo com o mesmo intervalo de 2021.

Em 2022, o indicador cresceu 45% em comparação com 2021, atingindo R$ 340,5 bilhões e influenciado, segundo a empresa, principalmente pela valorização de 43% do Brent médio do ano e por maiores preços de derivados em 2022.

Despesas

Em 2022, as despesas operacionais aumentaram 139%, refletindo majoritariamente a ausência de ganhos em 2022 com reversão de impairment (-R$ 23,7 bilhões), do ganho complementar da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS (-R$ 2,6 bilhões), maiores gastos com contingências judiciais (-R$ 3,1 bilhões) e menores ganhos com
alienação e baixa de ativos (-R$ 5,0 bilhões), compensados parcialmente por maiores ganhos com acordos de coparticipação nos campos de Sépia, Atapu e Búzios (+R$ 18,3 bilhões).

A empresa destacou também que com a continuidade da guerra na Ucrânia, manteve em 2022 a estratégia de diversificação de fluxos de petróleo e que segue com o desenvolvimento de mercado de correntes de óleo do pré-sal, de forma a maximizar o valor das exportações da Petrobras.

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