A Braskem (BRKM5) divulgou um prejuízo líquido de R$ 771 milhões referente ao segundo trimestre deste ano, queda em relação ao resultado negativo de R$ 1,4 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. A empresa informou que continua pressionada por um cenário de menor demanda global. Por volta de 10h15, o papel da companhia, BRKM5, recuava em torno de 1,5%.
“No Brasil, a taxa de operação foi inferior ao primeiro trimestre em função da menor competitividade atual das centrais petroquímicas que utilizam nafta como matéria prima, além da menor demanda de produtos químicos”, informou em comunicado à imprensa.
Nesse cenário, o volume de vendas de resinas e químicos no trimestre foi 13% inferior quando comparado ao trimestre anterior, declarou a Braskem.
Receita e Ebitda
A petroquímica também publicou que houve uma queda de 30% na receita líquida do último trimestre, para R$ 17,76 bilhões.
Segundo a Braskem informou em comunicado, a demanda global continuou afetada por nível reduzido de consumo de produtos petroquímicos diante das altas taxas de juros e pressão inflacionária. Uma recuperação mais lenta que a esperada na produção industrial da China também afetou a demanda.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 703 milhões, queda de 82% sobre o desempenho de um ano antes.
A companhia também informou que manteve posição de caixa em R$ 14 bilhões, garantindo a cobertura dos vencimentos de dívida nos próximos 74 meses, e o perfil de endividamento alongado.
“Diante do cenário internacional, estamos mantendo o foco na competitividade da companhia, na higidez financeira e na alocação responsável de capital”.
Roberto Bischoff, CEO da Braskem, por comunicado.
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