Por Patricia Vilas Boas
SÃO PAULO (Reuters) – O presidente-executivo da fabricante de papel e celulose Suzano, Walter Schalka, disse à Reuters nesta quarta-feira que está deixando o cargo por razões pessoais, mas que pretende seguir ativo nas decisões dentro da companhia, caso sua indicação para o conselho de administração seja aprovada.
O executivo permanecerá no cargo até 1 de julho deste ano, e será substituído por João Alberto Fernandez de Abreu, atual CEO da Rumo, com o início do processo de sucessão programado para a partir de 2 de abril. Schalka estava há 11 anos à frente da companhia.
“Eu refleti bastante e tomei uma decisão pessoal de mudar a minha atividade, que tem uma rotina muito intensa, como CEO, para uma atividade mais estratégica a nível do conselho dos comitês da Suzano”, afirmou Schalka à Reuters.
O executivo explicou que, com o término do Projeto Cerrado, previsto para ser entregue até 30 de junho, a Suzano vai iniciar um novo ciclo de investimentos e que considerou importante fazer a transição nesse momento.
“Eu já sou do conselho da Vibra, e também serei, espero, caso aprovado, do conselho da Suzano. Então a minha visão é que eu vou continuar muito ativo… Meu objetivo é continuar trabalhando, só não quero ficar na rotina intensa que um CEO da Suzano tem e que é bastante demandante.”
Schalka disse que o futuro presidente da fabricante de papel e celulose tem as “qualificações necessárias para continuar a jornada da Suzano”.
“Vamos trabalhar juntos, ele a nível de diretoria, eu a nível de conselho.”
Veja também
- Vendas da Black Friday no Brasil superam nível pré-pandemia
- Petrobras inicia contratação de plataformas do projeto Sergipe
- Ultra vai investir R$ 1,2 bilhão em terminal no Porto de Pecém (CE)
- Lula indica trader do Bradesco para diretoria de Política Monetária do BC e ajuda a aliviar tensão do mercado
- IPO da Brazil Potash levanta US$30 mi em NY