A produção de minério de ferro da Vale (VALE3) recuou 1% no quarto trimestre de 2022 para 80,852 milhões de toneladas, na comparação com o mesmo intervalo de 2021.
Já no acumulado de 2022, em relação a 2021, houve uma queda de 1,6%, para 307,8 milhões de toneladas. As informações constam em relatório de produção e vendas divulgado na noite desta terça-feira (31) pela mineradora.
Segundo a companhia, o desempenho se deve ao licenciamento em Serra Norte e processamento de estéril jaspilito e performance operacional no projeto S11D, no Pará. “Isso foi parcialmente compensado por um ramp-up contínuo da produção em Vargem Grande; maior produção via processamento a seco em Brucutu e maior compra de terceiros”, escreveu a empresa.
Pelotas, níquel e cobre
A produção de pelotas registou baixa de 8,9% no quarto trimestre de 2022, ante o mesmo intervalo de 2021, para 8,261 milhões de toneladas, mas avançou 1,3% na variação anual.
Em níquel, a companhia registrou declínio de 1,3% na produção do quarto trimestre de 2022, ante o quarto trimestre de 2021, para 47,4 mil toneladas. Em 2022, frente a 2021, houve avanço de 6,4%.
No segmento de cobre, a produção caiu 14,5% no último trimestre do ano passado ante o mesmo intervalo de 2021, para 66,3 mil toneladas, enquanto no acumulado do ano recuou 14,7%.
Vendas
As vendas de fino de minério de ferro recuaram 0,7% no quarto trimestre de 2022, ante o mesmo intervalo do ano passado, para 81,2 milhões de toneladas, com queda de 3,8% no comparativo entre o ano de 2022 e 2021.
Já as pelotas de minério de ferro tiveram uma baixa nas vendas de 15,1% nos três últimos meses de 2022, ante o mesmo intervalo de 2021, a 8,789 milhões de toneladas.
As vendas de níquel, por sua vez, avançaram 30,2% no quarto trimestre de 2022, ante o mesmo intervalo do ano passado, enquanto as de cobre caíram 2,8% na mesma análise de comparação.
De acordo com relatório da companhia, o desempenho no quarto trimestre foi marcado por fortes vendas de finos de minério de ferro e níquel, um aumento de 24% e 30% na comparação trimestral, respectivamente, com a conversão dos estoques formados no trimestre anterior em vendas.
*Notícia em atualização
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