A Tesla (TSLA34) registrou um recuo de margem bruta no segundo trimestre em relação aos três meses anteriores, pressionada por seus esforços para elevar as vendas por meio de cortes de preços, conforme balanço da fabricante de veículos elétricos divulgado nesta quarta-feira.
As ações da empresa caíam 2,5% em negociações pós-mercado.
Sob pressão da crescente concorrência e de uma economia incerta, a Tesla reduziu os preços e aumentou os descontos e outros incentivos para diminuir o estoque.
Os preços mais baixos, juntamente com as isenções fiscais do governo para os compradores de veículos elétricos nos Estados Unidos e em outros países, levaram as entregas da Tesla a um patamar recorde, mas afetaram a lucratividade da empresa, cujas margens há muito tempo são invejadas pelo setor automotivo.
Nesta quarta-feira, a empresa divulgou uma margem bruta de 18,2% para o período de abril a junho, em comparação com 19,3% no primeiro trimestre.
Em uma base ajustada, a Tesla lucrou 0,91 dólar por ação. Analistas esperavam um lucro de 0,82 dólar por papel, de acordo com dados do IBES, da Refinitiv. Não estava imediatamente claro se os números eram comparáveis.
A empresa reportou receita de 24,93 bilhões de dólares no período de abril a junho, em comparação com estimativas de 24,48 bilhões de dólares, segundo dados da Refinitiv.
Veja também
- China decide concorrer com a Tesla no mercado dos robôs humanoides que produzem carros
- Colisão de caminhão da Tesla que provocou incêndio vira alvo de investigação
- Carros da Tesla feitos na China terão taxa extra reduzida, define União Europeia
- O que está por trás dos acidentes envolvendo o piloto automático da Tesla
- Mais uma vez, Tesla faz recall – agora de 1,8 milhão de veículos nos Estados Unidos