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Banco BMG

BANCO BMG PN N1
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O Banco BMG (BMGB4) é um dos mais antigos do Brasil. Especializado na concessão de crédito consignado e com foco em aposentados e pensionistas, o banco atua nas frentes de créditos, derivativos, conta pessoal, seguros, investimentos, meios de pagamento, folha de pagamento, investimentos e cashback. 

O BMG se identifica como um banco Figital, com capilaridade nas agências físicas e na frente de negócios help!, assim como no aplicativo e nas modalidades de fintech. É negociado no Nível 1 de governança corporativa da B3.

História do BMG

O BMG surgiu em 1930 sob o nome “Banco de Crédito Predial S.A”, criado pela família Guimarães. O objetivo era a criação de um banco seguro para o varejo de pessoas físicas e jurídicas. Durante as décadas de 1960 e 1970, o banco mudou de nome para Banco Minas Gerais e, então, na década de 1980, BMG, marca que perdura até hoje.

Consolidação do consignado

Na década de 1990 adotou o crédito consignado para aposentados e pensionistas, expertise que levou, anos mais tarde, para os Estados Unidos. O empreendimento de 2011, BMG Money, tem a mesma proposta em solo americano. Estruturado a partir do cartão de crédito consignado, lançado em 2005, e dos FIDCs, em 2002, o modelo consagrou o banco como líder no setor de consignado.

A abordagem teve aderência à imagem da empresa, que desde os anos 2010 trabalha ativamente no rebranding da marca. Entre 2011 e 2015 seus esforços ficaram na frente de crédito, em uma joint venture com o Banco Itaú para a criação do Banco Itaú Bmg Consignado S.A, com a proposta de empréstimos consignados. 

IPO e pandemia

O sucesso do modelo levou a criação da help!, série de lojas de crédito no modelo franquia com mais de 830 lojas e R$ 8 bi em empréstimos, em 2016. Nos anos seguintes eles ampliaram suas aquisições, com M&M da Granito, empresa de meios de pagamentos, da Generalis, para desenvolvimento da BMG Seguros, até seu IPO, em 2019.

Em 2020 e 2021 ampliaram a digitalização da empresa por meio da expansão para marketplaces e programas de cashback, além da compra da Raro Labs e a criação da O2OBots, startups fintechs da companhia. 

Quem são os acionistas do BMG

O BMG é controlado pela família Guimarães mediante acordo acionário. A B3, mediante solicitação da própria companhia, mantém uma condição excepcional na qual a empresa pode ser listada no Nível 1 de governança, mesmo com 81% de suas ações ordinárias detidas pela família.

Para se manter neste nível de governança, a companhia deve respeitar um percentual de conselheiros externos, manter tag along de 100%, e não pode reduzir a quantidade de ações em circulação no mercado.

As ações em circulação no mercado são as ações preferenciais (final 4), sob o ticker BMGB4, com apenas 47% delas em circulação no mercado. Não há acionistas majoritários que não sejam membros da família Guimarães ou holdings controladas por membros da família.

O BMG distribui dividendos?

Sim, desde seu IPO o BMG distribui dividendos para os acionistas. Negociando apenas ações preferenciais (BMGB4), o BMG tem foco em gerar valor para o acionista. As distribuições foram:

  • 2020: R$ 0,25 por ação, a um DY de 3,12%;
  • 2021: R$ 0,17 por ação, a um DY de 3,77%;
  • 2022: R$ 0,32 por ação, a um DY de 11,73%.

*Texto atualizado pela última vez em setembro de 2022