Destaques:
- Esta semana nos EUA, saem Livro Bege e payroll, mas o recado principal já foi dado por Jerome Powell na semana passada, ao garantir juros baixos pelo tempo que for necessários e mais flexibilidade com a meta de inflação;
- Aqui, a agenda econômica terá peso na bolsa brasileira, com PIB/2TRI, produção industrial, dados fiscais e grande movimento no Congresso, onde o governo entrega hoje o orçamento para 2021;
- Amanhã, o governo brasileiro apresenta a proposta de prorrogação do auxílio emergencial até dezembro;
- Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de 0,22% no pré-mercado de NY; Londres (-0,60%); Frankfurt (+0,27%); Paris (+0,52%);
- Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam mistas: Xangai (-0,24%) com recuo do PMI industrial de 51,1 em julho para 51 pontos em agosto; Hong Kong (-0,96%); Japão (+1,12%), depois que Warren Buffett comprou mais de 5% das cinco maiores empresas locais de trading.
Cenário global e bolsa brasileira:
- Na sexta-feira, as bolsas americanas fecharam em alta consistente, após gastos do consumidor americano em julho, que subiram 1,9%, e refletindo o posicionamento do Fed na quinta, ao flexibilizar a sua estratégia de política monetáriae, privilegiar o emprego, e reforçar a manutenção dos juros próximo de zero pelo tempo necessário; os índices S&P 500 e Nasdaq renovaram recorde histórico de fechamento;
- No Brasil, a semana terminou na espera pelo valor da extensão do auxílio emergencial e a origem dos recursos para financiar o novo programa Renda Brasil;
- Foi uma sexta-feira mais calma e sem conflitos explícitos entre o presidente e Paulo Guedes; O Ibovespa fechou em alta de 1,51%, aos 102.142,93 pontos.; na semana, subiu 0,61%; no mês, cai 0,75%.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, o IBOV conseguiu fechar acima dos 102 mil pontos, porém sem sofrer alterações no padrão atual e se mantendo na zona de congestão sobre a média móvel curta (21 períodos);
- Para viés ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima das médias de 21 períodos, para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
- O momento ainda é de cautela e atenção, nada está definido. Se o índice cair abaixo dos 100 mil pontos, não seria surpresa uma correção de pelo menos 5.000 pontos, no curto prazo.
- Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
Boletim Focus (Banco Central): Focus eleva projeção de IPCA em 2020, de 1,71% para 1,77%, mantém Selic em 2% no fim do ano |
Índice de Confiança Empresarial – ICE (FGV) |
Resultado Primário do Setor Público Consolidado (julho) (Banco Central) |
EUA: |
Índice de atividade manufatureira (Fed de Dallas) |
Europa: |
Alemanha: Inflação (IPC) |
Ásia: |
China: PMI Industrial (Markit) |
Japão: PMI Industrial (Markit) / Taxa de desemprego (julho) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.