A aplicação financeira mais utilizada pelos brasileiros completou 160 anos em janeiro. Poucos sabem, mas a caderneta de poupança significou, ao longo da história, uma importante forma de pessoas alcançarem liberdades que vão muito além da questão financeira. A poupança representou, no passado, uma ferramenta essencial para que escravos guardassem suas economias e conseguissem comprar a sua alforria.
De lá para cá, muitas foram as mudanças desde que a caderneta de poupança foi criada. E muitos brasileiros tanto já se beneficiaram do seu rendimento, como amargaram grandes perdas após o histórico confisco do plano Collor.
Porém, nos dias de hoje, uma significativa parcela dos brasileiros ainda usam a poupança como forma de guardar o seu dinheiro, sem saber que na verdade estão perdendo dinheiro para a inflação. E essa perda pode ser bem grande no longo prazo.
A questão é que dá para ter um rendimento um pouco melhor e correndo exatamente o mesmo risco da poupança quando comparado a outras aplicações também conservadoras.
Um dos principais motivos pra não deixar o seu dinheiro na poupança é justamente o fato de a caderneta não compensar a perda da inflação. Enquanto a rentabilidade de outras classes de investimentos faz o capital do investidor crescer de forma real, a inflação não tem conseguido nem isso nos últimos anos. E isso porque você perde poder de compra.
Talvez o que prenda muitos brasileiro à poupança seja a liberdade de sacar o dinheiro quando quiser sem ser correr o risco de perder dinheiro. Mas os CDBs de liquidez diária são idênticos. No Cafeína de hoje, Dony De Nuccio e Samy Dana mostram quais investimentos são boas opções para substituir a caderneta, e mostram as respectivas rentabilidades comparadas à poupança.
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