Temos risco de ter hiperinflação novamente? Declarações recentes do ministro da Economia, Paulo Guedes, fizeram com que o tema voltasse às discussões de economistas, investidores e consumidores sobre os preços no Brasil. Mas o país corre esse risco? Esse é o tema do Boletim InvestNews desta terça-feira (17), com Karina Trevizan.
Ainda sobre a inflação, o programa destaca a notícia de que o Ministério da Economia divulgou nova previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2020. A projeção passou de 1,83%, divulgada em setembro, para 3,13%. Já em 2021, a estimativa passou de 2,94% para 3,23%.
Os números seguem abaixo da meta de 4% do Banco Central. Nesta terça, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que há “tranquilidade” na visão sobre inflação.
O ministério da Economia divulgou ainda a previsão atualizada para o Produto Interno Bruto (PIB), que passou de queda de 4,7% para 4,5%. Para 2021, foi mantida a projeção de alta de 3,2%. A expectativa do governo é de que a indústria e o setor de serviços, que vêm mostrando recuperação, puxem a retomada da economia após a crise.
Enquanto isso, o mercado repercute novamente notícias sobre o atraso no andamento das reformas econômicas no Congresso. O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, disse ao Estadão/Broadcast que a votação ficará para depois do segundo turno das eleições municipais.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a reforçar a importância do reequilíbrio das contas públicas. Em entrevista GloboNews, ele afirmou que é isso que “vai nos trazer credibilidade, que vai nos trazer investimentos, que vai nos ajudar com o crescimento futuro”.
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Também nesta terça, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, reafirmou o compromisso do governo com a agenda, e reiterou a promessa de que até dezembro de 2021 será um período intenso de reformas.