A farmacêutica Hypera Pharma (HYPE3) reportou um avanço de 18,7% em seu lucro líquido no segundo trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano passado. O montante saltou de R$ 396,4 milhões para R$ 470,6 milhões. Já no acumulado dos primeiros seis meses, a alta foi 22,2% – de R$ 634,6 milhões para R$ 775,6 milhões.
Os números estão em relatório de resultados divulgado na noite desta sexta-feira pela companhia, iniciando a temporada de balanço das integrantes do Ibovespa, o principal índice da B3.
A receita líquida da Hypera também cresceu 43,5%, de R$ 1 bilhão para R$ 1,5 bilhão, na mesma análise de comparação, impulsionada, de acordo com o relatório, pela contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda e da família Buscopan e pelo crescimento orgânico de 23,3% do sell-out (que é a venda direta ao consumidor). Quando excluído o novo portfólio, o avanço da receita foi de 10%.
“O crescimento orgânico do sell-out foi superior ao crescimento do mercado pelo terceiro trimestre consecutivo, e é resultado das iniciativas da companhia para impulsionar seu crescimento sustentável de longo prazo, com destaque para a aceleração do ritmo de lançamentos nos últimos anos, o aumento da capacidade de produção e os investimentos em suas marcas líderes”, disse empresa.
A Hypera informou ainda que os produtos de prescrição foram os destaques do trimestre. “Esse desempenho foi beneficiado pelo crescimento em medicamentos crônicos, segmento em que a companhia vem reforçando sua participação nos últimos anos com diversos lançamentos relevantes, em dermatologia e em Vitamina D, com sua marca líder Addera D-3”, reiterou.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) da Hypera ficou em R$ 578,3 milhões, uma alta de 29,7% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Os investimentos totais em Pesquisa & Desenvolvimento somaram R$ 373,2 milhões nos últimos 12 meses, 39,2% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior.
A companhia encerrou ainda o segundo trimestre com dívida líquida de R$ 4,6 bilhões, ante R$ 4,9 bilhões registrados no encerramento do primeiro trimestre de 2021. A diminuição é resultado principalmente da geração de caixa livre de R$ 444,9 milhões.