Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da XP (XPBR31) passaram a ser negociados na B3 nesta segunda-feira (4). A mudança veio após o sinal verde da XP Inc. e da XP Part. O movimento marca a conclusão da saída do banco do capital da corretora, posição que detinha desde 2017.
Com essa cisão, decidida pelo Itaú no ano passado, cerca de 90 milhões de títulos da empresa passarão a ser negociados na Bolsa brasileira. Pelo valor das ações da XP de ontem, os BDRs representam mais de R$ 20 bilhões. Com isso, investidores brasileiros poderão ter acesso direto na B3 aos papéis da XP, que tem capital aberto na Nasdaq.
Os acionistas do Itaú receberão esses títulos que correspondem às ações da XP. Isso significa que os cerca 500 mil acionistas do Itaú Unibanco passarão a deter BDRs da XP. A Itaúsa, holding que detém o controle do Itaú, terá com isso uma fatia de cerca de 15%.
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