A BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo e a exportadora número 1 de carne de frango do Brasil, cujo portfólio com 30 marcas conta com as gigantes Sadia e Perdigão, teve suas ações BRFS3 recomendadas pelo Credit Suisse.
O banco suíço apontou que os papeis do frigorífico são os mais baratos do mundo em seu ramo de atuação. Apesar de os analistas ponderarem que a companhia tem muitos desafios pela frente, entre eles, o preço do milho e da soja – itens usados na criação de aves e suínos, no mercado futuro eles já estão menores. E isso contribui para melhorar as margens da BRF. É estimado para 2022 um aumento na receita da BRF de pelo menos 20%.
Entre as justificativas para a ação da companhia ser apontada como a mais barata do mundo em seu setor de atuação, está o fato de a BRF registrar a diminuição nos custos, alta no preço dos produtos vendidos, ter boa gestão, além de uma receita 24% maior em 12 meses. Somado a isso, tem a questão do seu valuation ser seis vezes o valor da empresa sobre o Ebitda. O que é menor que seus rivais.
Mas segundo apontou Enrico Cozzolino, sócio e head de análise da Levante Investimentos, o endividamento da BRF ainda preocupa os investidores. A dívida bruta da companhia está em R$ 24,4 bilhões. Porém, nada impede que ela seja reduzida em curto prazo, já que a receita operacional de apenas um trimestre foi de R$ 12,4 bilhões.
Neste Cafeína, Samy Dana e Dony De Nuccio fazem um raio-x da BRF e analisam sua principal concorrente. Será que vale a pena investir no frigorífico?
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