O Brasil abriu 328.507 vagas formais de trabalho em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado veio bem acima da criação líquida de 210 mil postos projetado por analistas em pesquisa Reuters.
Nos dois primeiros meses do ano, foram abertas 478.862 vagas, sobre criação de 651.756 postos em igual período de 2021.
Já o número de desligamentos aumentou passando de 1.655.390 em janeiro para 1.684.636 em fevereiro, uma alta de 29.246 desempregados. O total de contratações foi de 2.013.143 no mês passado.
Acumulado em 12 meses
No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo de vagas formais de trabalho no país foi de 2,6 milhões até fevereiro, dando sequência à queda vista nos meses anteriores, segundo dados do governo.
Salário médio
O salário médio dos novos contratados no mês de fevereiro foi de R$ 1.878,66. O valor foi menor do que em janeiro deste ano, quando o salário médio era de R$ 1.939,80.
O valor também sofreu retração em comparação ao salário médio de fevereiro de 2021 que era R$ 1.926,36.
Setores
O setor de Serviços foi o grande destaque do mês, com a geração de mais de 215.421 mil novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (101.611).
Outro destaque foi a indústria que teve um saldo no mês de (43.000). E para a construção civil que apresentou (39.453) novas vagas de emprego. O setor da Agropecuária também cresceu (17.415). No setor de comércio, foram criados 13.219 novos postos.
Ofertas por regiões
Das 27 unidades federativas, 25 registraram saldo positivo na geração de empregos.
Unidades Federativas com maior saldo foram:
- São Paulo: +98.262 postos (+0,77%);
- Minas Gerais: +36.677 postos (+0,85%);
- Paraná: +28.506 postos (+1,01%).
Unidades Federativas com menor saldo foram:
- Amapá: +158 postos (+0,22%);
- Alagoas: -600 postos (-0,16%);
- Paraíba: -1.451 postos (-0,34%).
*Com Reuters
Veja também
- Desconfie quando todos no mercado estão otimistas
- 1º aporte de novatos na B3 é cada vez menor; mulheres investem mais em ações
- Rússia pode dar calote? Entenda quando um país deixa de pagar credores
- Quem é Adriano Pires, indicado pelo governo para a presidência da Petrobras
- Troca de CEO da Petrobras: como ficam as ações da empresa?
