Amazon vai reembolsar viagens para abortos
A Amazon.com (AMZO34) disse a seus funcionários nos Estados Unidos na segunda-feira que pagará até 4.000 dólares em despesas de viagem anualmente para tratamentos não vitais, incluindo abortos, de acordo com uma mensagem vista pela Reuters.
A decisão torna a varejista a mais recente empresa depois do Citigroup, Yelp e outros a responder às leis estaduais apoiadas pelos republicanos que restringem o acesso ao aborto, ajudando os funcionários a contorná-las.
A Suprema Corte dos EUA deve decidir até o final de junho um caso que dá à sua maioria conservadora a chance de reverter os direitos ao aborto ou até mesmo derrubar a decisão histórica do caso Roe v. Wade, de 1973, que legalizou o procedimento em todo o país. Cerca de duas dúzias de Estados, incluindo Oklahoma e Alabama, têm projetos destinados a limitar o acesso ao aborto caso a decisão Roe seja revogada.
O novo benefício da Amazon, com efeito retroativo a 1º de janeiro, aplica-se caso uma operação não estiver disponível em um raio de 161 km da casa de um funcionário e o atendimento virtual não for possível, disse a mensagem da empresa. A medida engloba funcionários dos EUA ou dependentes cobertos inscritos em planos de saúde Premera ou Aetna, independentemente de trabalharem em um escritório administrativo ou em um depósito.
Os reembolsos que a Amazon anunciou na segunda-feira não são específicos para o aborto. Eles fornecem outros tratamentos não vitais, como em torno de cardiologia, terapias genéticas celulares e tratamento de transtorno de abuso de substâncias. Separadamente, a Amazon oferece até 10.000 dólares em reembolsos anuais de viagem para problemas que envolvem risco de vida.
A notícia veio no dia em que a Amazon parou de oferecer folga remunerada para funcionários dos EUA diagnosticados com Covid-19, permitindo que eles tivessem cinco dias de licença não remunerada justificada.
Após polêmica, BK renomeia hambúrguer
A rede de fast food Burguer King (BKBR3) diz que vai renomear seu hambúrguer Wooper Costela para Wopper Paleta Suína. A mudança vem logo após consumidores da rede apontarem através das redes sociais que a composição da carne não levava costela.
O caso é questionado pelo Procon-SP como possível propaganda enganosa. O Órgão pedou explicações à rede que deve se posicionar até o dia 6 de maio.
Se ficar provado que a empresa induziu o consumidor ao erro, a companhia por receber multa de até R$ 11,6 milhões.
A empresa se posionou nas redes e em nota oficial. Veja abaixo:
“Papo Reto
Transparência sempre foi palavra fundamental no BK. Quando lançamos o Whopper Costela, anunciamos em nossas comunicações que ele é feito de carne de porco – paleta suína – e com sabor de costela, sem qualquer ingrediente artificial.
Mas a reação das pessoas é um recado bem claro. Hora de ouvir, aceitar e agir. Sem meias palavras, sem gracinha, sem relativizar o problema.
Por isso, a gente vem a público dizer que sentimos muito pelo ocorrido e anunciar a troca imediata do nome do sanduíche para Whopper Paleta Suína. O sanduíche continua igual, a composição do hambúrguer permanece sendo 100% carne de paleta suína com aroma de costela, sem qualquer ingrediente artificial.”
A polêmica do Burger King ocorre dias após a do McDonald’s (MCDC34), que também confirmou que o seu McPicanha não tinha hambúrguer de picanha, mas sim de “um blend de cortes selecionados” e “o exclusivo molho sabor picanha”.
O McDonald’s parou de vender o McPicanha diante da repercussão negativa e depois de ser notificado por órgãos de defesa do consumidor.
Lu do Magalu é influenciadora mais seguida
Com seis milhões de seguidores no Instagram, quase 15 milhões no Facebook e 1,3 milhão no Twiiter, a assistente virtual do Magazine Luiza (MGLU3) é a influenciadora digital mais seguida do mundo.
O levantamento com os influenciadores virtuais mais seguidos de 2022 do site Virtual Humans (The Most Followed Virtual Influencers 2022) aponta que a Lu, do Magalu, tem mais de 31,2 milhões de fãs espalhados por suas redes sociais. Além de publicidades dos produtos vendidos nas lojas e tutoriais sobre tecnologia, a assistente virtual também interage nas redes com temas ligados a games, moda e feminismo.
*Com Reuters