O executivo espera que a votação seja retomada na semana que vem e que ela seja conduzida de forma técnica pelo TCU, conforme declarações dadas a jornalistas.
Anvisa mantém uso de máscaras em voos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras em voos, mas permitiu a volta do serviço de bordo, que estava cancelado desde a chegada da pandemia de Covid-19 ao país, em março de 2022.
Em nota, a agência informou que as novas regras preveem que o serviço de bordo seja feito da forma mas rápida possível, e que os resíduos depois da alimentação também devem se retirados rapidamente, com atenção especial para material que possa ter dito contato com a saliva dos passageiros.
A agência liberou, ainda, o uso integral, sem limitação de lugares, dos ônibus usados para transporte de passageiros do embarque até o avião, nos aeroportos.
Além das máscaras, foram mantidos ainda o desembarque por fileiras, para reduzir as aglomerações, e a recomendação de distanciamento físico entre os passageiros, sempre que possível.
Relator da matéria na diretoria colegiada da Anvisa, o diretor Alex Campos afirmou que as flexibilizações feitas só são possíveis com a manutenção do uso de máscaras e devido ao amplo alcance das vacinas contra Covid-19 no país.
BC altera regras para risco de crédito
O Banco Central editou nesta quinta-feira resolução que altera alguns procedimentos para o cálculo do capital que as instituições financeiras precisam reservar para fazer frente ao risco de crédito.
Segundo a autarquia, as novas regras são mais robustas e sensíveis ao risco, trazendo um refinamento na diferenciação do impacto potencial das operações. A estimativa é que a norma abra espaço para uma redução de 3,8 bilhões de reais nas exigências de capital para o sistema financeiro como um todo, com o impacto individual variando de acordo com a carteira de crédito de cada instituição.
No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, o BC disse em nota que a ponderação de risco vai passar a variar com base em parâmetros objetivos, permitindo que exposições menos arriscadas tenham uma exigência de capital menor, o que não ocorre atualmente.
Segundo o BC, o aprimoramento proposto para o cálculo do requerimento de capital foi construído a partir de uma consulta pública divulgada em dezembro de 2020 e está alinhado às melhores práticas do Comitê de Basileia para Supervisão Bancária, do qual o Brasil é membro.
Veja também
- 7 ações que pagam dividendos em dólar
- Golpes com NFTs? Conheça os mais comuns e saiba como evitá-los
- Robô Investidor: entenda como funciona e porque ele divide opiniões
- Troca de ministro de Minas e Energia: como o mercado avaliou a mudança?
- Gol e Avianca fazem acordo para criar nova empresa, o que muda?
- Balanços do 1° trimestre de 2022: veja o calendário completo