O destino das moedas de mercados emergentes mais amplos estará ligado aos movimentos do iuan chinês no futuro próximo, com os ativos de mercados emergentes com poucas chances de romper faixas recentes de oscilação por consequência da inflação alta e persistente e das instáveis perspectivas para a economia mundial, disse o banco Société Générale em relatório divulgado nesta sexta-feira (27).
“As relações comerciais e a dependência de commodities entre a China e outras economias emergentes se intensificaram na última década e se estenderam até movimentos paralelos nos ativos financeiros”, disse o banco francês no documento.
O relatório destacou que divisas da América Latina e Ásia e o rand sul-africano estão suscetíveis a desvalorização no curto prazo em razão de suas ligações com a moeda chinesa, que cai 5,2% frente ao dólar no acumulado de 2022.
Veja também
- Para contonar tarifas de Trump, conselheiros da China pedem crescimento de 5% em 2025
- BNDES e Banco de Desenvolvimento da China assinam primeiro empréstimo em moeda chinesa
- Após G20, Lula e Xi Jinping estreitam laços entre Brasil e China
- BRF compra fábrica e passa a ser a primeira empresa de proteínas a produzir na China
- Chinesa SpaceSail fecha acordo com governo Lula e se prepara para competir com Starlink, de Elon Musk