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Finanças

Morning Call: após dados dos EUA, bolsas têm cautela e esperam por Jackson Hole

Presidente do Fed de Minneapolis avisa o mercado que Fed só deve aliviar juros quando tiver evidências da inflação próxima a 2%.

Mercados na Ásia e Europa reagem tambem à fala do presidente do Fed de Minneapolis sobre juros

Nesta quarta feira, as bolsas da Ásia tiveram um dia majoritariamente de queda com influência de desempenho negativo das ações de montadoras dentro do índice de Shanghai, que registrou queda de 1,86%. Além das montadoras, os mercados reagem à fala de ontem do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, que afirmou durante um evento na Universade da Pensilvânia temer que o mercado possa subestimar a alta inflacionária e dos juros nos EUA e que os dirigentes do Fed só devem aliviar os juros com evidências que a inflação esteja próxima a 2%.

Os demais índices asiáticos registraram quedas mais leves como o Nikkei do Japão com -0,49%, Hang Seng com -1,2% e o índice sul coreano Kospi como exceção com alta de 0,50%.

Na Europa, todos os maiores índices registram quedas com o índice alemão DAX com -0,11%, o britânico FTSE com -0,13%, o francês CAC com -0,51% e o Euro Stoxx com -0,34%.

Dados econômicos dos EUA reforçam importância do discurso de Powell na sexta feira

Na terça feira (23) foram divulgados os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) preliminares dos EUA referentes a agosto assim como as vendas de casas novas de julho. Ambos os dados chamram a atenção pois refletem o desempenho da economia dos EUA durante o ciclo de alta de juros.

O PMI preliminar de serviços passou de 47,3 pontos em julho para 44,1 pontos em agosto contrariando a expectativa de uma alta para os 49 pontos. Já as vendas de novas casas cairam de 585 mil em junho para 511 mil em julho, resultado mais fraco que as projeções de 575 mil. Esses dados indicam que a economia dos EUA está desacelerando e pode fazer com que o Fed matenha o ritmo de 0,5 ponto percentual na alta de juros para a próxima reunião a fim de evitar uma recessão mais forte na economia.

Às 11:00 do nosso horário local será divulgado o número de vendas pendentes de moradias referente a julho em que o mercado já projeta uma queda mensal de 4% refletindo juros mais altos nos financiamentos imobiliários.

IPC-S cai 0,95% na terceira quadrissemana e mercado projeta deflação do IPCA-15 de 0,81%

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi divulgado pela FGV com queda de 0,95% na terceira quadrissemana de agosto porém o resultado mostra uma desaceleração no ritmo da deflação que na divulgação anterior tinha ficado em -1,28%. A alta acumulada em 12 meses sobe de 5,86% para 6,22%.

Já para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) que será divulgado às 09:00 pelo IBGE, o mercado projeta uma deflação de 0,81% para agosto que deve trazer o acumulado em 12 meses de 11,39% para 9,5%. Qualquer resultado muito divergente das projeções pode impactar as projeções do IPCA para agosto assim como influenciar na marcação a mercado dos títulos de renda fixa como prefixados e híbridos e também afetar nossa bolsa.

E o IBOV negociado em Nova York pelo ETF EWZ registrava queda de 0,34% indicando que mesmo com notícias de deflação no Brasil, pelos dados já terem sido precificados anteriormente e o clima de aversão ao risco global ter retornado entre ontem e hoje, nossa índice pode sofrer com correções no curto prazo.

Fonte: TradingView

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