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Finanças

Por que a computação em nuvem é o motor da revolução industrial 4.0?

Veja neste Cafeína as empresas ligadas ao setor e como se expor aos BDRs (recibos de ações).

Hoje tudo pode ser arquivado fora de um ambiente físico – logo, na internet. Essa tecnologia pode ser definida como um sistema que permite que servidores, redes, capacidade de processamento e armazenamento, ferramentas de desenvolvimento e até aplicativos sejam hospedados e usados na nuvem. O serviço já é oferecido por gigantes, como Microsoft e Amazon e, na visão dos analistas da corretora do Santander, o segmento é o principal motor da revolução industrial 4.0.

Logo, há um caminho de oportunidades para quem quer investir no setor, segundo os analistas Guilherme Bellizzi Motta e Ricardo Peretti.

O gasto global com tecnologia da informação estimado para 2023 é de US$ 2,3 trilhões. Desse total, o setor representa 15%, de acordo com cálculo da consultoria Gartner. Mas a projeção é de que os gastos com TI para daqui uma década saltem para 5,4 trilhões de dólares. Até lá, é esperado que a computação em nuvem corresponda a 40% dos gastos totais, segundo projeções do Santander. Ou seja, corresponda a US$ 2,2 trilhões, o que significa um crescimento anual de 20% até 2032.

Mas por que o segmento deve crescer tanto? E será ele à prova de crises? A questão é que a computação em nuvem pode representar um alívio financeiro para muitas empresas, que atualmente precisam realizar grandes gastos com equipamentos, licenciamentos, atualizações, manutenções e contratação de equipes de tecnologia da informação. E esse investimento deve crescer à medida que mais dados digitais precisam ser armazenados.

De acordo com uma pesquisa publicada no Mit Technology Review, 90% dos dados existentes atualmente foram gerados apenas nos últimos dois anos. Outro estudo publicado pela Frontier Technology revela que o volume de novas informações geradas no mundo seria equivalente à produção de cerca de um bilhão de livros de 200 páginas a cada segundo. Ter equipamento suficiente para armazenar tudo isso, de forma eficiente e escalável, especialmente no caso de startups, pequenas e médias empresas, é um processo complexo e custoso. A solução acaba sendo mesmo a nuvem, que é um serviço pago conforme o uso e seguro, pois os dados são replicados diversas vezes no ambiente digital de forma a gerar backups.

Veja neste Cafeína como o investidor brasileiro pode se expor aos BDRs de companhias ligadas a tecnologia em nuvem, como, Microsoft (MFST34), SalesForce (SSFO34) e Amazon Web Services (AMZO34).

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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