O dólar fechou em alta pelo nono dia seguido nesta segunda-feira (2), seguindo a tendência dos investidores estrangeiros que preferiram se refugiar das incertezas do coronavírus. Por ser considerada um ativo seguro em tempos incertos, a moeda vem ganhando força.
O dólar fechou negociado em R$ 4,4868, com valorização de 0,12%. Já o principal índice da B3, o Ibovespa, fechou em alta. A valorização foi de 2,36% aos 106.625 pontos.
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Destaques da Bolsa
Entre as maiores altas da B3 hoje, estiveram as ações da Hypera Pharma (HYPE3), negociadas a R$ 40,00, subindo 16,62%.
A companhia anunciou hoje (2), a compra do portfólio da japonesa Takeda de medicamentos de prescrição e isentos de prescrição (Over-the-counter, na sigla em inglês OTC) na América Latina. O acordo ficou em um total de US$ 825 milhões.
A empresa de turismo CVC (CVCB3) voltou a cair forte, em baixa de 10,61%, negociadas a R$ 23,00. A queda é seguida da notícia de um possível erro, pelo menos em análise preliminar, no balanço do exercício de 2019 da empresa.
Outra queda importante aconteceu nas ações do grupo Pão de Açúcar (PCAR3), 10,09%, negociadas a R$ 73,73. O grupo anunciou a conversão de todas as suas ações preferenciais (PCAR4) para ordinárias (ON), último passo para a migração para o segmento Novo Mercado, da bolsa de valores.
Ásia em recuperação
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, com ganhos particularmente acentuados dos mercados chineses, em meio a esperanças de que grandes bancos centrais ajam de forma coordenada com novos estímulos monetários, em resposta à acelerada disseminação do coronavírus fora da China, em especial na Coreia do Sul, na Itália e no Irã.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 3,15% hoje, a 2.970,93 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 3,77%, a 1.869,65 pontos.
As maioria das Bolsas da Europa fechou em alta nesta segunda-feira, 2, dia de volatilidade nos mercados acionários. Os fechamentos positivos foram motivados com especulações sobre medidas de autoridades monetárias e fiscais para combater os impactos do surto de coronavírus, mas Alemanha e Itália seguiram na contramão, com a cautela diante do avanço de casos e mortes pela epidemia prevalecendo.
