O Itaú Unibanco (ITUB4) informou que começou a negociar na B3 seu primeiro fundo imobiliário, batizado de Tempus (TMPS11). Focado em dividendos e ganhos de longo prazo, o ativo resulta de uma parceria entre a Itaú Asset e o Itaú Fund of Funds, responsável pela seleção e monitoramento das teses de FIIs.
O TMPS11 tem estratégia híbrida, podendo aportar tanto em outros fundos imobiliários listados quanto em títulos de crédito. O prazo máximo de encerramento é de até 6 anos, com possibilidade de prorrogação por mais dois. A taxa de administração é de 0,90%, e a taxa de performance, de 20% do que superar o IFIX (índice de referência de FIIs na B3).
Segundo o Itaú, a tese de investimento do FII considera abrangência nacional nos setores de galpões logísticos, lajes corporativas, shoppings e empreendimentos residenciais, entre outros, além de ativos de crédito imobiliário, por meio de cotas de FII, CRI, LCI e outros instrumentos.
O objetivo de retorno do TMPS11 é de TIR (taxa interna de retorno) liquida acima de 18% ao ano e isento de Imposto de Renda nos rendimentos para pessoa física.
Captação e patrimônio
Após o período de captação, encerrado em abril de 2023, o TMPS11 estreia no mercado com R$ 98,2 milhões de patrimônio e 1,5 mil cotistas, informou o Itaú.
“Do total captado, cerca de 70%, inicialmente, serão direcionados para a compra de ativos listados, enquanto os 30% restantes buscarão CRIs. O fundo ainda terá a oportunidade única de aportes em teses exclusivas do Itaú, a partir de originações feitas pelas áreas internas responsáveis”, informou o banco.
Veja também
- Brookfield põe à venda Pátio Paulista e Higienópolis e decide sair do setor de shoppings
- Cenário para fundos imobiliários mudou: com juro alto, investimento vale a pena?
- JHSF conclui parte de acordo com XP Malls para venda de fatias em shoppings
- Reforma Tributária: contribuição de FIIs e Fiagros será opcional para ‘tranquilizar o mercado’
- Imóveis mundiais perderão 9% do seu valor por conta de tragédias climáticas