1 – WEG tem lucro de R$1,3 bi no 3º tri
A WEG (WEGE3) teve lucro líquido de R$ 1,31 bilhão no terceiro trimestre, alta de 13,3% sobre o desempenho de um ano antes, informou a fabricante de motores elétricos e tintas industriais.
A companhia apurou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 1,74 bilhão, avanço de quase 11% sobre o resultado do terceiro trimestre de 2022.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de 1,32 bilhão e Ebitda de R$ 1,76 bilhão para a WEG no período.
A receita líquida da empresa somou 8,07 bilhões de reais, crescimento de cerca de 2%. Analistas previam faturamento líquido de 8,43 bilhões para a companhia, segundo a Lseg.
2 – Santander Brasil tem lucro de R$ 2,7 bi no 3º tri
O Santander Brasil (SANB11) anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido recorrente de R$ 2,73 bilhões para o terceiro trimestre, abaixo dos 3,1 bilhões divulgados no mesmo período do ano passado.
Analistas, em média, esperavam que o banco de origem espanhola apurasse um resultado líquido recorrente de 2,75 bilhões para o trimestre de julho ao final de setembro, segundo dados da Lseg.
O banco divulgou rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROAE) de 13,1% ante expectativas do mercado de 13,2%.
A despesa com provisão para inadimplência somou 5,62 bilhões de reais no período, queda de 6% na comparação com o segundo trimestre. O banco não informou números comparativos sobre o terceiro trimestre do ano passado.
O Santander Brasil apurou uma taxa de inadimplência de operações de crédito vencidas há mais de 90 dias de 3% no trimestre passado, abaixo dos 3,3% do segundo trimestre e estável sobre a divulgação de um ano antes para o período.
A carteira de crédito expandida chegou a 625,49 bilhões de reais no final de setembro, ligeiro avanço de 1,3% na comparação trimestral e acima dos 565,9 bilhões de um ano antes.
3 – Justiça homologa plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro homologou nesta terça-feira o plano de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, dono de marcas de cerveja como Itaipava e Petra, informou a companhia em comunicado à imprensa.
O plano de recuperação do Grupo Petrópolis prevê o escalonamento da dívida em diferentes períodos a depender da espécie de crédito.
O processo de recuperação judicial foi pedido em março deste ano, com uma estimativa inicial de dívidas somando 4,2 bilhões de reais, mas a conta foi mais recentemente refeita e atingiu 5,6 bilhões, disse uma fonte com conhecimento do assunto.
Fundado na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, o grupo se apresenta como a maior empresa com capital 100% nacional do setor, com oito fábricas no país, além de centros de distribuição.
“Com a homologação do plano de recuperação pela Justiça, o Grupo Petrópolis ganha a capacidade de retomar investimentos em suas fábricas em todo o Brasil, aumentando a produção”, afirmou a empresa em comunicado à imprensa.
A companhia é assessorada pelo escritório Salomão, Kaiuca, Abrahão, Raposo e Cotta Advogados.
Com Reuters
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