O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou na tarde desta segunda-feira, 8, de evento dos Três Poderes em repúdio aos atos golpistas de 8 de janeiro, numa breve interrupção de suas férias. Haddad não falou durante o ato, que aconteceu no Congresso Nacional e contou com discursos de autoridades como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
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Ele está de férias desde o dia 2, e, a princípio, só voltaria à função na segunda quinzena de janeiro. O período de descanso vai até o dia 12, uma sexta-feira, mas Haddad pausou as férias durante esta segunda e terça-feira, 9, para que pudesse marcar presença na cerimônia idealizada para condenar os ataques registrados há um ano em Brasília.
A previsão é que, a partir desta quarta-feira, 10, o chefe da equipe econômica volte às férias. Seu embarque para retornar a São Paulo está programado para a noite desta segunda-feira.
Mais cedo, no início da tarde, Haddad aproveitou a vinda a Brasília para encontrar articuladores políticos do governo, num momento em que a medida provisória que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos está sob críticas de empresários e de parlamentares. A reunião foi com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e o número 2 da Fazenda, Dario Durigan, a frente das negociações da MP enquanto Haddad está fora.
No ato que ocorreu no Congresso, Haddad foi acompanhado por Durigan. Antes de a cerimônia começar, os dois falaram brevemente com o presidente do Senado, em clima descontraído, já no salão onde foi realizado o evento.
Pacheco convidou líderes partidários do Senado para uma reunião na terça, às 9 horas, embora haja grandes chances de o encontro não acontecer pela ausência de parlamentares na capital federal.
O objetivo da reunião é ter um termômetro sobre a MP da reoneração, já que há pedidos para que o presidente do Senado devolva o texto, impedindo sua tramitação. No dia em que a medida foi publicada, Pacheco afirmou que faria uma “análise apurada do teor”, adiantando que via a decisão do governo com “estranheza”.
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